Giuliana Miranda (Folhapress)

Com casos de Covid-19 com crescimento expressivo, Portugal decidiu apertar o controle no acesso a restaurantes e hotéis. A medida é uma tentativa de evitar novos contágios e, ao mesmo tempo, preservar o funcionamento dos setores de alimentação e turismo na alta temporada do verão europeu.

Para ser admitido nas salas internas dos restaurantes ou fazer check-in em hotéis, hostels e apartamentos por temporada, será preciso apresentar um resultado negativo em teste para a Covid-19 ou um comprovante de vacinação completa contra a doença.

No caso dos restaurantes, a medida é válida somente aos fins de semana (a partir das 19h de sexta-feira), nas 60 cidades classificadas como de risco de contágio elevado ou muito elevado. A lista inclui Lisboa e Porto. Para os estabelecimentos de hotelaria, a obrigatoriedade vale todos os dias e em todo o país. Crianças de até 12 anos estão isentas da regra.

Serão aceitos testes PCR feitos até 72 horas antes de sua apresentação. Testes rápidos de antígeno com relatório laboratorial são válidos por 48 horas. Os estabelecimentos também aceitarão o chamado certificado digital europeu, que atesta a imunização, a realização de um exame laboratorial recente ou ainda uma comprovação de que a pessoa teve Covid menos de seis meses.

Reconhecendo que ainda há limitações ao acesso ao certificado digital da União Europeia e às análises laboratoriais, o governo também liberou o uso de autotestes rápidos, que devem ser feitos no momento da entrada nos estabelecimentos. Esses testes de antígeno custam cerca de 2,7 euros (R$ 16,80) e são facilmente encontrados em farmácias e supermercados. Os próprios hotéis e restaurantes poderão comercializá-los.

Há ainda um programa nacional de testagem do governo, que garante, em farmácias parceiras, até quatro testes de antígeno grátis por mês. Algumas cidades, como Lisboa e Cascais, têm seus próprios programas independentes de rastreio grátis.

A exigência não é válida para clientes que estiverem em áreas ao ar livre nos restaurantes. A responsabilidade de controle sobre os testes e certificados digitais ficará a cargo dos estabelecimentos. Clientes que desrespeitarem a medida estão sujeitos a multas entre 100 euros e 500 euros (R$ 620 a R$ 3.100). Para hotéis e restaurantes, a punição pode chegar aos 10 mil euros (R$ 62 mil).

Com a obrigatoriedade de provar imunização ou exame negativo para a Covid-19, o governo decidiu ampliar o horário de funcionamento dos restaurantes aos fins de semana. Por conta do aumento de infecções, restaurantes nas cidades mais afetadas precisavam encerrar as atividades no máximo às 15h30 aos sábados e domingos.

Para tentar travar a disseminação no país da variante delta do coronavírus, identificada primeiro na Índia, as autoridades chegaram a impor restrições para entrar ou sair da Área Metropolitana de Lisboa nos últimos fins de semana.

Como a nova cepa já está amplamente espalhada pelo território português -foi responsável por 89,1% dos casos na última semana, segundo o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, as limitações de circulação na grande Lisboa foram agora suspensas.

A emergência da variante delta é considerada o motor para esta quarta onda da Covid-19 no país. Portugal assistiu, na última semana, a um aumento de 54% na média diária de novos casos do coronavírus. Nesta quinta-feira (8), pelo segundo dia consecutivo, houve registro de mais de 3.000 casos nas últimas 24 horas. As nove mortes registradas nesta quarta-feira representam o valor mais elevado dos últimos três meses.

Após ser apontado como um bom exemplo de controle no começo da pandemia, Portugal viu a situação sair do controle em janeiro, após redução das limitações de aglomeração e deslocamento no período das festas de fim de ano.

Com hospitais sob pressão, o país chegou a pedir ajuda a outros países da União Europeia. A situação foi controlada com um confinamento bastante restritivo, que vigorou por cerca de dois meses e meio.

Para evitar um novo lockdown, as autoridades tentam agora medidas de controle mais específicas, como a exigência de testes ou de certificado de vacinação em restaurantes. "Hoje, com o certificado digital, com a disponibilização muito mais frequente de testes, temos outras condições para garantir mais segurança em algumas atividades econômicas, sem as mesmas restrições", disse a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, após anunciar as medidas.

Nas cidades com número elevado de casos, o governo determinou a implementação de um toque de recolher, válido todos os dias entre as 23h e as 6h. Há horários limitados para o funcionamento de lojas e espetáculos culturais, e academias de ginástica não podem ter aulas em grupo.

O país também está acelerando seu programa de vacinação. Atualmente, 59,1% da população de Portugal já recebeu ao menos uma dose da vacina, e 37,8% estão com imunização completa.

Folhapress

A prefeitura de Moscou aprovou nesta quarta-feira (16) um decreto que torna a vacinação contra o coronavírus obrigatória para todos os trabalhadores do setor de serviço. A capital russa é o atual epicentro da pandemia no país e vive atualmente o aumento no número de casos.

O anúncio da medida foi feito pelo prefeito Serguei Sobyanin em seu blog oficial. No comunicado, ele disse que a cidade tem atualmente mais de 12 mil pessoas internadas com Covid e fez um apelo para que os cidadãos compreendam a obrigatoriedade como uma decisão difícil, mas necessária e responsável.

Com 5.700 novos casos e 75 mortes pela doença nas últimas 24 horas, Moscou já soma 1,2 milhão de infectados e 21 mil mortos desde o início da pandemia, segundo dados das autoridades locais.

Trabalhadores do comércio, transporte, restaurantes, saúde, educação, bancos, entre outros, deverão se vacinar obrigatoriamente em razão do novo decreto. O comunicado não informa o total de pessoas que serão imunizadas. Até o momento, 1,8 milhão de moscovitas tomaram a vacina -a capital conta com cerca de 12 milhões de habitantes. A vacina que vem sendo aplicada no país desde agosto de 2020 é a Sputnik V, de duas doses.

Até esta quarta (16), a Rússia registrou mais de 5,1 milhões de casos e 125 mil mortes em decorrência do novo coronavírus, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. O país é o sexto com maior número de infecções no mundo.

De fato, a indústria do turismo global está passando por momentos diferentes dependendo da região, há duas variáveis ​​que mudam radicalmente a situação: restrições e níveis de vacinação contra Covid-19. Diante disso, nos dias 11, 12 e 13 de junho, os líderes do G7 se reunirão em uma cúpula onde, entre muitos assuntos, a vacinação será discutida em âmbito global. A reunião será a primeira entre os líderes do G7 desde o início da pandemia do Coronavirus. A Cúpula apresenta uma oportunidade crucial para combinar as capacidades e a experiência das democracias mais influentes do mundo para derrotar o vírus e liderar uma recuperação global. Durante essas sessões, eles contaram com a presença de virtualmente especialistas, incluindo Sir Patrick Vallance, Melinda French Gates e David Attenborough.

Enquanto isso, o WTTC pede o restabelecimento urgente das viagens internacionais. O pedido em uma carta aberta a Boris Johnson, Presidente do Grupo de Nações do G7 em 2021, poucos dias antes dos líderes se reunirem. A carta define o papel crítico que o G7 deve desempenhar para impulsionar uma mudança real e salvar a indústria global de viagens e turismo, restaurando com segurança as viagens internacionais e a mobilidade por meio de três ações principais. Evidentemente o primeiro é colocar viagens e turismo no centro de todas as decisões governamentais em todo o mundo, reconhecendo sua importância econômica e social e se comprometendo com uma parceria público-privada global mais forte. O órgão mundial de turismo disse que não alcançaremos a recuperação global a menos que a mobilidade internacional seja retomada e ajude a recuperar milhões de empregos na economia; Permitir que o comércio livre e justo floresça novamente. Viagens e turismo também desempenharão um papel fundamental na melhoria de nossa preparação e resiliência contra futuras pandemias, bem como no combate às mudanças climáticas.

Folhapress

Os amantes da série de sucesso "Friends" , que foi exibida entre 1994 e 2004, têm mais um motivo para comemorar. Em 2022, está programado um cruzeiro temático que deverá zarpar entre os dias 15 a 21 de maio partindo de Fort Lauderdale, na Flórida (EUA).

Segundo o Daily Mail, no cruzeiro Fana World Travel haverá atividades temáticas ligadas às histórias e aos personagens conhecidos. Terão jogos de perguntas e respostas e fantasias para vestir. O tema também já está definido: "Você está partindo para uma aventura com seus melhores amigos".

O navio passará por localidades como Key West, Flórida, Georgetown, Grand Cayman e Cozumel, no México. Ao todo, o navio comporta até 500 pessoas.

"Prepare-se para comer como Joey [Matt LeBlanc], brincar como Chandler [Matthew Perry], cozinhar como Monica [Courteney Cox], fazer compras como Rachel [Jennifer Aniston], praticar ioga como Phoebe [Lisa Kudrow] e escavar como Ross [David Schwimmer]", completou uma fonte à publicação.

Por falar em "Friends", a equipe original se reuniu para a gravação de um episódio inédito a ser exibido pela HBO Max. O trailer da aguardada reunião do elenco foi divulgado.
"Friends: The Reunion" vai colocar novamente frente a frente os seis protagonistas de uma das comédias de maior sucesso de todos os tempos. Aniston, Courteney Cox, Lisa Kudrow, Matt LeBlanc, Matthew Perry e David Schwimmer se encontraram no mesmo estúdio onde gravavam a produção, nos nos estúdios da Warner Bros.

O reencontro, que estreou dia 27 de maio nos países onde a HBO Max já está disponível, era um pedido antigo dos fãs, que até hoje fazem a série ser uma das mais assistidas onde quer que seja exibida. A direção foi de Ben Winston junto com Kevin Bright, Marta Kauffman e David Crane, os produtores da série original.

O programa terá diversos convidados especiais. Entre eles, foram anunciados nomes como David Beckham, Justin Bieber, BTS, James Corden, Cindy Crawford, Cara Delevinge, Lady Gaga, Elliott Gould, Kit Harington, Larry Hankin, Mindy Kaling, Thomas Lennon, Christina Pickles, Tom Selleck, James Michael Tyler, Maggie Wheeler, Reese Witherspoon e Malala Yousafzai.