Por: Karina Jucá

Mesmo que o leitor não tenha assistido, certamente ouviu falar da série "Emily in Paris", a versão millennial e ainda mais frívola da cringe e novaiorquina "Sex and the City".

Nela, a jovem protagonista, uma Cinderela do marketing de Chicago, incapaz de pedir um pain au chocolat na língua de Molière, é a responsável por lançar um novo ponto turístico no repertório já vasto da cidade mais cobiçada do mundo: a Place de la Estrapade, uma pequenina, bucólica e ultra charmosa praça no coração do mítico Quartier Latin, a poucos passos da Sorbonne histórica e do Panthéon.

Foi na Place de la Estrapade –onde, até o século 18, guilhotinavam cabeças insubordináveis e soldados desertores– que Emily ofereceu um jantar de aniversário, embrulhada em um vestido rosa choque que daria paúra até mesmo na estilista italiana Elza Schiaparelli, a mais fervorosa defensora da cor.

Mas, ah, o cenário. No plano de fundo da soirée, em uma bonita tomada lenta, um contraste curioso: a livraria portuguesa de um ermitão francês com ares de Bartlebly que todo turista precisa conhecer.

Trata-se da Librairie Portugaise & Brésilienne, que, desde 1986, é um verdadeiro achado na França. Última especializada em línguas lusófonas do país, a livraria está repleta de títulos –bien sûr– em português de Portugal e do Brasil, no original, traduzidos para o francês ou bilíngues.

Os livros vão de clássicos a jovens escritores, vindos de inúmeras editoras, incluindo as da lavra do próprio livreiro, o tradutor e editor Michel Chandeige.

A Editora Chandeigne é a maior autoridade em edição luso francesa da França, com quase 200 títulos publicados em 30 anos. Os temas são variados para um mergulho completo no universo lusófono: etnográficos, romanescos, poéticos, históricos.

Entre os lançamentos, o editor destaca a nova antologia da poesia portuguesa, das origens ao século 20, do original "La Poésie du Portugal, des origines au XX Siécle", de Max De Carvalho (também à venda no site da editora).

Outro charme, entre os inúmeros do lugar, é poder conhecer a literatura portuguesa para além dos bastiões, a nova cena literária dos nove países lusófonos, ver as obras brasileiras traduzidas para o francês, ou até se deparar com pequenas curiosidades, como as edições humorísticas de literatura de cordel –é bom exemplo "O Matuto que Perdeu a Mulher pro Facebook", de Tião Simpatia.

Por falar em simpatia, não espere de Michel Chandeigne o caloroso temperamento brasileiro. Ele é um livreiro francês cuja formação se deu em Portugal. Em resumo, ao turista resta aproveitar as estantes e se contentar em receber boas indicações.

Na livraria, nem tudo são flores e chafarizes, mas ela resiste em um dos quartiers mais privilegiados (e caros) da cidade. Para entender sua importância, vale dizer que não existe mais uma única livraria hispânica ou alemã na França. Algumas fecharam as portas durante a pandemia, mesmo aquelas tidas como instituições locais, caso da Manzarine em Saint Germain Des Prés.

Visitar a livraria se torna, assim, mais que um passeio turístico: é uma forma de concedê-la prestígio e ainda garantir a sua existência.

Na praça onde Emily, na série, exibe todo o seu senso estético novo rico, e a despeito de um lento, mas constante, desaparecimento de uma Paris meritocrática, a Librairie Portugaise & Brésilienne faz jus ao imaginário artístico e intelectual de Paris.

Passada a visita inspiradora, o turista tem logo ao lado um belo bistrô com terraço com vista para a praça. Na primavera que se aproxima, dá para pedir "un vin rosé, svp", e aproveitar a leitura.

Conversei com Michel Chandeigne, que, com estilo lacônico, nomeia sua preferência por Machado de Assis e Guimarães Rosa como "gostos banais", e ainda afirma que o mercado editorial brasileiro não tem nada de especial.
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Quando você se apaixonou pela língua portuguesa?

MC: "Na minha nomeação em 1982 no Liceu Francês Charles Lepierre. Lisboa era uma maravilha desconhecida. Houve um trabalho imenso a fazer de descoberta da cultura portuguesa e lusófona. Depois, com meu trabalho de tradução, iniciado em 1983. E, por fim, no meu encontro com a minha esposa, Ariane Witkowski, professora de literatura brasileira (falecida em 2003).

Quais são os desafios de manter uma livraria de língua estrangeira em Paris?

MC: "Em 1986, data da fundação, era uma evidência, com ventos favoráveis. Agora, a concorrência com a internet está imparável.

Seus autores brasileiros preferidos, e por quê?

MC: "Sem necessidade de justificar, para ler e reler, Machado de Assis, Guimarães Rosa, Drummond de Andrade, Milton Hatoum, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles. Gostos banais e clássicos. Nada de original. Dentre os jovens autores, Marcelino Freire, Carrascoza, Ana Paula Maia.

Como você vê o mercado editorial brasileiro?

MC: "Não vejo nada de especial”.

Como você vê o interesse dos franceses pela literatura brasileira?

MC: "Um interesse que foi sempre constante desde Jorge Amado nos anos 1940. Mas a verdade é que sobre 350 traduções disponíveis, 95 % das vendas concernem a Jorge Amado, Chico Buarque, Conceição Evaristo, Clarice Lispector, Machado de Assis, Graciliano Ramos e Guimarães Rosa. Paulo Coelho, embora muito vendido, não conta, porque o público não tem o sentimento de ler um autor brasileiro (em geral os temas dos livros dele não são brasileiros), mas pertencente à literatura mundial”.

Recentemente, "Emily in Paris" rodou duas temporadas na Place de la Estrapade. Você notou alguma mudança no entorno desde então?

MC: "Foi simpático. Há mais turistas para fazer selfies sobre a praça. Mas não são leitores potenciais”.

Como é traduzir poesia?

MC: "Estou aposentado dessa atividade. Antes era como exercícios físicos cotidianos. Gostei de poder traduzir a horas perdidas, evitando o labor das obras em prosa, colado a uma cadeira.

Qual o critério de um livreiro para escolher as suas próximas leituras?

MC: "Se eu soubesse...”

Qual livro que você recomendaria a um francês para começar a tentar entender o Brasil?

MC: "Racines du Brésil"de Buarque de Holanda, e "Dictionnaire Amoureux du Brésil", de Gilles Lapouge.

E a palavra mais bonita da língua portuguesa?

MC: "Coração”.

A França iniciou nesta terça-feira (1º) a redução gradativa das restrições impostas para conter a pandemia de coronavírus. Deixam de ser obrigatórios, por exemplo, o uso de máscaras na rua e a limitação de público em espaços culturais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), porém, lançou um novo alerta pedindo que haja cautela no alívio das medidas. Segundo Maria Van Kerkhove, líder técnica da entidade, muitos países ainda não passaram pelo pico de contágios provocado pela variante ômicron, o que se torna ainda mais grave onde não há altos índices de cobertura vacinal.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou preocupação de que a alta transmissibilidade e a menor gravidade dos casos atribuídos à nova cepa possam levar os países a decidir que medidas de prevenção não são mais necessárias, ou, pior, não são mais possíveis.

"Nada poderia estar mais longe da verdade. Mais transmissão significa mais mortes. Não estamos pedindo que nenhum país retorne ao chamado 'lockdown'. Mas estamos pedindo a todos os países que protejam seu povo usando todos os recursos disponíveis, não apenas vacinas", disse. "É prematuro para qualquer país se render ou declarar vitória."

Em entrevista publicada nesta quarta-feira (2) na imprensa francesa, o presidente Emmanuel Macron recomendou que a população se mantenha cuidadosa. "Temos que permanecer vigilantes, pois a pressão nos hospitais ainda é alta."

A média móvel de casos diários de Covid na França alcançou o pico de 366,5 mil em 25 de janeiro. Desde então, o índice está em queda mas ainda supera a marca de 322 mil novas infecções por dia. Em 2 de novembro de 2021, a média móvel era de 5.288 -o que indica um aumento de quase 6.000% em três meses.

O número de pacientes internados com Covid-19 nos hospitais franceses também segue em alta -eram mais de 32 mil nesta terça, dos quais 3.751 em leitos de UTI.

O número de mortes também cresceu desde novembro (mais de 700%), mas as atuais cerca de 260 vítimas diárias da doença formam uma cifra bem menor que a registrada nos picos da pandemia na França -o que se atribui, entre outros fatores, aos índices de vacinação. Mais de 76% dos franceses completaram o primeiro esquema de vacinação, e 48% receberam doses de reforço do imunizante.

Apesar de os números não indicarem um cenário de controle da pandemia, o primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou no fim de janeiro a suspensão da maior parte das restrições. Além do uso de máscaras, o trabalho remoto também deixa de ser obrigatório.

Espaços culturais e esportivos, como estádios de futebol, não sofrerão mais restrições de público.

O passaporte vacinal, que, nas palavras de Macron, foi pensado para "irritar os não vacinados", segue em vigor. A partir de 16 de fevereiro, porém, começa ainda uma nova fase de alívio de restrições, quando casas noturnas, fechadas desde 10 de dezembro, poderão reabrir, e os franceses poderão voltar a beber nos balcões dos bares.

A medida francesa, por um aspecto, está de acordo com o que preconiza a OMS. "Agora não é hora de suspender tudo de uma vez. Nós sempre insistimos: sejam sempre cautelosos em aplicar as intervenções, bem como em suspender essas intervenções de forma constante e lenta, peça por peça. Porque este vírus é bastante dinâmico", disse Van Kerkhove, da OMS.

A Dinamarca, porém, tornou-se na terça o primeiro país da União Europeia a suspender todas as restrições sanitárias em uma única tacada. Os dinamarqueses não precisam mais usar máscaras ou apresentar o passaporte vacinal, e estabelecimentos como bares, restaurantes e casas noturnas voltam a operar sem limitação de horário e público.

O país nórdico também nunca teve uma média maior de casos diários de Covid -beirava os 8.000 registros no final de janeiro. O índice de mortes, que sempre foi baixo na Dinamarca, está na faixa dos três óbitos por dia. Mais de 81% da população completou o primeiro ciclo de vacinas, e 61% recebeu a dose de reforço.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, no entanto, deu sinais de que o recuo das restrições pode não ser definitivo.

"Não podemos dar garantias de que poderemos retornar à vida como a conhecíamos antes do coronavírus".

Para Mike Ryan, diretor de emergências da OMS, o fato de os diferentes países não estarem na mesma situação sanitária faz com que medidas como a suspensão das restrições sejam adotadas sempre com a possibilidade de um rápido recuo na flexibilização.

"Aqueles países que estão tomando decisões de abertura mais ampla também precisam ter certeza da capacidade de reintroduzir medidas, com aceitação da comunidade, se necessário.

Se abrirmos as portas rapidamente, é melhor sermos capazes de fechá-las muito rapidamente também."

Maior festival do calendário da China, conhecido por levar à migração em massa e aquecer setores econômicos, o Ano-Novo chinês –ou Ano-Novo Lunar– teve início nesta terça (1º) em meio a um cenário ainda mais crítico em termos de crise sanitária do que o observado no país asiático no mesmo período do ano passado.

Afetada pela variante ômicron, a China assistiu à alta de casos diários de coronavírus em dezembro. As cifras começaram a cair na terceira semana de janeiro, mas voltaram a apresentar leve alta nos últimos dias. A média móvel de novos casos de Covid foi de 62 nesta segunda (31), um valor considerado baixo em países ocidentais, mas alto para os padrões chineses. Em 12 de fevereiro do ano passado, quando teve início a celebração daquele ano, a média móvel girava em torno de 10.

Somente a capital Pequim registrou 20 novas infecções da doença no último domingo (30), o maior número desde junho de 2020, de acordo com a Comissão Nacional de Saúde. O cenário se torna preocupante não apenas porque pode ser agravado pelas celebrações do Ano-Novo chinês, mas também porque os Jogos Olímpicos de Inverno, sediados em Pequim, têm início ainda nesta semana, na sexta (4).

A despeito de reiterados pedidos das autoridades para que os cidadãos permanecessem em casa durante o feriado, muitos chineses, há anos sem reencontrar suas famílias, pretendem viajar mesmo em meio ao cenário pandêmico. Somente até o fim da última semana, 260 milhões haviam viajado com esta finalidade –cifra menor que a observada antes da pandemia, mas um aumento de 46% em relação ao ano passado–, segundo dados oficiais publicados pela Associated Press.

O número deve crescer exponencialmente ao longo dos próximos 40 dias, período de férias na China, quando, historicamente, foram registrados volumes recordes de migração humana. O regime chinês prevê que, mesmo com a ômicron, um total de 1,2 bilhão de viagens seja realizado, aumento de 36% em relação ao ano anterior.

O volume de deslocamentos pode desafiar a estratégia de "Covid zero" que vem sendo adotada pelo regime de Xi Jinping, numa tentativa de eliminar a presença do vírus. Até meados de janeiro, pelo menos três importantes cidades do país estavam confinadas para conter surtos locais da doença, o que afetou cerca de 20 milhões de pessoas.

A expectativa é de que as consequências dos grandes deslocamentos possam ser mitigadas devido aos índices de vacinação. O país asiático tem cerca de 85% da população com o primeiro esquema vacinal completo (duas doses), e 22,9% já receberam a terceira dose, mostram informações compiladas pela plataforma Our World in Data.

Projeta-se que as viagens acarretadas pelo feriado e as celebrações ajudem a reaquecer setores como turismo, varejo e transporte, afetados durante a pandemia. No Ano-Novo Lunar do ano passado, os consumidores chineses gastaram cerca de 821 bilhões de yuans (R$ 681 bi) no varejo, aumento de 28,7% em relação ao feriado de 2020.

A economista-chefe da consultoria Greater China, Iris Pang, disse à agência de notícias Reuters esperar aumento de 10% nos gastos em relação ao ano passado. "Mesmo que as pessoas não possam viajar, elas ainda têm dinheiro para gastar, especialmente se não gastam com transporte. Algumas economizaram desde dezembro para o feriado”. Por outro lado, no setor hoteleiro, as expectativas parecem ter sido frustradas.

Relatório recente da Trip.com, maior agência de viagens online da China, constatou que as reservas de quartos de hotel –cujos preços chegam a aumentar mais de dez vezes nesta época do ano– continuam muito longe do observado em 2019, segundo informações publicadas pelo jornal South China Morning Post.

"É uma tendência irreversível que mais cancelamentos ocorram devido ao aumento de infecções", diz o documento. Grandes hotéis chineses acumularam perda recorde de 41,4 bilhões de yuans (R$ 34,3 bi) em 2020, consequência substancial para o setor de turismo, que emprega cerca de 30 milhões de pessoas no país.

Em 2019, cerca de 415 milhões de chineses viajaram durante o feriado. O número caiu para quase zero em 2020, quando o surto inicial de coronavírus resultou em bloqueios rigorosos em todo o país. No ano passado, a indústria de viagens domésticas atendeu 256 milhões de turistas durante o feriado, ainda segundo informações do SCMP.

Outro fator de preocupação é o fato de muitas indústrias chinesas fecharem as portas ou, então, operarem com capacidade reduzida por semanas durante as celebrações, o que atinge em cheio varejistas e importadores que dependem de produtos do país.

Uma novidade deste Ano-Novo chinês diz respeito ao ambiente –mais especificamente à qualidade do ar. Tradicionalmente, os chineses celebram a véspera do feriado acendendo fogos de artifício, mas, neste ano, a capital Pequim proibiu a atividade pela primeira vez. Não ficou claro se a proibição está relacionada aos Jogos de Inverno, mas as consequências puderam ser sentidas.

A concentração de material particulado (especificamente PM2,5) ficou em 5 microgramas por metro cúbico na noite desta segunda (manhã no horário de Brasília). Na véspera do Ano-Novo chinês de 2021, a média era de 289 microgramas por metro cúbico.

Durante discurso sobre o feriado feito no último fim de semana, o líder chinês, Xi Jinping, voltou a falar em bandeiras como a da união nacional e o legado do centenário Partido Comunista Chinês. "Não importa quais reviravoltas ou desafios possamos enfrentar, devemos levar adiante o grande espírito fundador do PC Chinês", disse, segundo relato da agência estatal Xinhua.

"Devemos ter uma perspectiva de longo prazo, estar preparados para os perigos potenciais mesmo em tempos de calma, manter uma forte unidade e trabalhar duro para continuar impulsionando a grande causa do rejuvenescimento nacional", seguiu Xi.

Por: Rafael Balago

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciará nesta quinta (2) novas medidas de combate ao coronavírus a serem adotadas pelo país, incluindo mudanças nos protocolos de entrada de viajantes internacionais.

Agora, será necessário apresentar um teste de Covid-19 com resultado negativo realizado na véspera do embarque. Atualmente, o exame pode ser feito até três dias antes da viagem.

A medida, que deve começar a valer na próxima semana, atinge todos os viajantes internacionais, que também precisarão estar completamente vacinados para entrar nos Estados Unidos.

Biden anunciará todas as medidas oficialmente na tarde desta quinta, mas parte delas foi antecipada à imprensa pela Casa Branca. O governo busca dar uma resposta em meio ao avanço da variante ômicron, potencialmente mais contagiosa, que teve o primeiro caso registrado nos EUA na quarta (1º).

Para os viajantes, haverá também uma ampliação na exigência do uso de máscaras em aviões, trens e transporte público, até 18 de março de 2022. A multa mínima em caso de descumprimento da regra será de US$ 500 (R$ 2.817) e poderá chegar a US$ 3.000 (R$ 16,9 mil) em caso de reincidência.

Ao todo, o plano terá nove pontos, com destaque para a ampliação da distribuição de doses de reforço das vacinas. Elas serão oferecidas a todos os adultos e deverão ser tomadas seis meses após a segunda dose dos fármacos de Pfizer e Moderna, e dois meses depois da aplicação da dose única da Janssen. O reforço será oferecido em 80 mil pontos, e mais de 41 milhões de pessoas já receberam a dose extra.

O governo também ampliará a vacinação de crianças a partir de cinco anos de idade, para dar mais segurança para as escolas permanecerem abertas -no país, 99% dos centros de ensino estão com aulas presenciais, segundo a Casa Branca. Há planos ainda para garantir que empresas continuem abertas e para a realização de campanhas para que mais empregadores cobrem a imunização de funcionários.

Biden também deve exigir que os planos privados de saúde reembolsem todos os 150 milhões de clientes que pagam por esse serviço no país com 100% do custo de testes caseiros, segundo funcionários da Casa Branca à agência de notícias Reuters -a regra não valerá retroativamente. O governo também deve disponibilizar 50 milhões de testes gratuitos em clínicas rurais e centros de saúde para não segurados.

Para ajudar o tratamento de infectados pelo coronavírus, a administração do democrata terá equipes médicas de resposta rápida, a serem enviadas aos estados onde houver alta súbita de casos.

A Casa Branca promete ainda aumentar o acesso a medicamentos para tratar a Covid e garantir que novas drogas aprovadas cheguem rapidamente a todo o país. No cenário internacional, o governo Biden deve se comprometer a acelerar a doação de vacinas. Os EUA falam em fornecer 1,2 bilhão de doses a outras nações, sendo que 200 milhões seriam entregues nos próximos cem dias.

Há, também, a perspectiva de expandir a produção de imunizantes no exterior, bem como acelerar a adaptação de vacinas para a nova variante, caso seja necessário. Estudos ainda estão sendo feitos para aferir a capacidade dos imunizantes atuais de conterem a ômicron.

O Qatar inaugurou oficialmente, nesta terça-feira (30), o estádio Al Bayt, que receberá a abertura da Copa do Mundo, no dia 22 de novembro de 2022. A arena construída na cidade de Al khor, ao norte do país, e a quase 50 km de Doha, tem capacidade para 60 mil pessoas. Entre os oito estádios do Mundial, ele é o mais distante do centro da capital. O nome do local tem o significado de casa.

O seu formato é inspirado em tendas que os povos nômades costumavam instalar pela região. O Al Bayt também reúne um hotel cinco estrelas, com 96 dormitórios. O estádio só não tem capacidade maior de público em comparação com o Lusail, previsto para acomodar 80 mil torcedores e palco da decisão do título do torneio entre seleções. Além de receber a primeira partida da Copa-2022, o Al Bayt vai sediar confrontos válidos pelas oitavas de final, quartas e semi.

Nesta terça, o Al Bayt foi inaugurado com o duelo entre a seleção anfitriã e o Bahrein, que começou às 13h30 (de Brasília), pela Copa Árabe. O time da casa venceu por 1 a 0. Às 16h (de Brasília), o jogo entre Emirados Árabes e Síria marca a inauguração de outro estádio, o Ras Abu Aboud, conhecido como 974. Este, construído na região portuária de Doha, tem estrutura composta por contêineres.

Com esses dois estádios entregues, restará apenas a abertura do Lusail, que será palco da grande final do Mundial de 2022. Porém, não há data de inauguração até o momento.
A intenção da Fifa é que a Copa Árabe sirva como evento-teste para a Copa.

Com mais de 50% da população com esquema vacinal completo contra a Covid-19, o Brasil vê cada vez mais fronteiras se abrirem para seus turistas. Em São Paulo, por exemplo, a imunização tem sido tão eficiente quanto em países ricos com alta cobertura vacinal.

Em todo o estado, 87% da população adulta já havia sido completamente vacinada até o último dia 27, mais do que no Reino Unido (86%), Alemanha (79%) e Estados Unidos (75%). Considerando o país como um todo, 71,88% da população já tomaram a 1ª dose, enquanto 52,06% receberam ambas ou a vacina de dose única.

Veja aqui uma lista dos 27 países da União Europeia e alguns dos principais da América Latina que autorizam ou não a entrada de turistas brasileiros atualmente.

ALEMANHA

São permitidos apenas turistas brasileiros com esquema vacinal completo. É preciso apresentar o certificado de vacinação finalizado 14 dias antes da viagem e certificado da EU, ou comprovante comparável em alemão, inglês, francês, italiano ou espanhol. Pessoas que se infectaram podem viajar com apenas uma dose, porém, além do certificado de vacinação, também devem apresentar RT-PCR positivo (a contaminação não pode ter ocorrido há mais de seis meses).

Os não vacinados ou com apenas uma dose só poderão viajar caso tenham direito a residência de longa duração. Estes deverão apresentar os documentos citados acima e RT-PCR negativo feito no máximo há 72 horas, ou antígeno coletado até 48 horas antes.

Menores de 12 anos não precisam apresentar quaisquer comprovantes.

Vacinas autorizadas: Pfizer, Janssen, Moderna e AstraZeneca.

O viajante precisa ter passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país; comprovar o objetivo da viagem; recursos financeiros suficientes para sua duração; e, apesar de não obrigatório, a embaixada recomenda que seja contratado um seguro de saúde.

Saiba mais: https://brasil.diplo.de/br-pt/coronavirus/2320108

ÁUSTRIA

O Brasil faz parte da lista de países proibidos de entrar na Áustria sem escalas para quarentena. Entretanto, caso o viajante já se encontre em território Schengen há pelo menos dez dias, sua entrada é permitida. Caso contrário, é preciso fazer quarentena de dez dias, apresentar teste RT-PCR negativo e registro eletrônico do formulário disponibilizado no site da embaixada.

Vacinas autorizadas: Pfizer, Janssen, Moderna, Astrazeneca e Coronavac.

O viajante precisa ter um passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país com uma página de visto em branco; bilhete de ida e volta; documentos solicitados para o próximo destino; comprovar renda suficiente; contratar seguro saúde válido para todo o território Schengen.

Saiba mais: https://www.bmeia.gv.at/br/embaixada-da-austria-em-brasilia/viajar-para-austria/corona-virus-covid-19-e-viagens/

BÉLGICA

São permitidos apenas turistas brasileiros com esquema vacinal completo. Apresentar certificado europeu de vacinação contra a Covid-19; certificado brasileiro emitido em inglês de vacinação completa 14 dias antes da viagem; formulário de localização de passageiro preenchido até seis meses antes da chegada na Bélgica; e submeter-se a um teste RT-PCR no 1º ou 2º dia após a chegada. Os acompanhantes entre 12 e 18 anos devem apresentar RT-PCR negativo realizado 72 horas antes da chegada na Bélgica em holandês, francês, alemão ou inglês, e submeter-se a teste RT-PCR no 7º dia após a chegada ao país.

Vacinas autorizadas: Pfizer, Janssen, Moderna e AstraZeneca.

O viajante precisa ter um passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país; bilhete de ida e volta; comprovante de recursos financeiros e de hospedagem; e seguro viagem.

Saiba mais: https://brazil.diplomatie.belgium.be/pt-br

BULGÁRIA

O país proibiu a entrada de turistas brasileiros. São aceitos apenas estudantes com visto de longa estada.

Saiba mais: https://www.tourism.government.bg/en/kategorii/covid-19/aktualizirana-informaciya-za-ptuvashchite-pri-vlizane-v-republika-blgariya

REPÚBLICA TCHECA

São permitidos apenas turistas brasileiros com esquema vacinal completo. É necessário preencher o formulário de localizador de passageiros; contratar o seguro saúde com cobertura contra a Covid-19; e apresentar certificado de vacinação.

Vacinas autorizadas: Pfizer, Janssen, Moderna e AstraZeneca.

O viajante precisa ter um passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país; bilhete de ida e volta; comprovar propósito de viagem e renda suficiente para a estada; e documentos do próximo destino.

Saiba mais: https://www.mzv.cz/jnp/en/index.html

CHIPRE

De acordo com o consulado do Chipre, turistas brasileiros devem preencher o formulário CYPRUS FLIGHT PASS. A partir deste, as autoridades sanitárias irão autorizar ou não a entrada.
O passaporte de permanência de 90 dias é suficiente para entrada no país.

Saiba mais: https://cyprusflightpass.gov.cy/

CROÁCIA

A entrada de turistas brasileiros só é permitida com reserva ou alojamento pago em hotel, acampamento, locatário privado ou embarcação alugada e outra forma de alojamento turístico -ou seja, proprietário de casas ou navios no país. O turista deve apresentar RT-PCR negativo de até 72 horas; certificado de vacinação completa passados 14 dias desde a segunda dose; certificado de recuperação da Covid-19 e uma dose da vacina no prazo de oito meses após contrair o vírus. Além disso, é preciso apresentar certificado de recuperação emitido por um médico, ou o viajante precisará se submeter, na chegada, ao autoisolamento de dez dias.

Vacinas autorizadas: Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen.

O viajante precisa ter passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país com uma página em branco; bilhete ida e volta; comprovação de hospedagem e renda suficiente; e documentos solicitados para o próximo destino.

Saiba mais: https://mup.gov.hr/uzg-covid/english/286212

DINAMARCA

O turista brasileiro deve realizar um teste dentro de 24 horas após a chegada ao país e isolar-se por dez dias, mesmo estando totalmente vacinado. Estão isentos destas restrições os infectados anteriormente com comprovação de teste RT-PCR positivo há mais de 14 dias e até um ano atrás, ou com certificado de vacinação considerado equivalente ao certificado europeu.

Vacinas autorizadas: Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen.

O viajante precisa ter um passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país com uma página de visto em branco; bilhete de ida e volta; comprovar propósito de viagem e renda suficiente para a estada; e documentos do próximo destino.

Saiba mais: https://en.coronasmitte.dk/travel-rules

ESLOVÁQUIA

Apenas viajantes brasileiros que apresentarem certificado internacional válido com esquema vacinal completo podem entrar no país. O documento deve estar em eslovaco, tcheco ou inglês. Também é necessário apresentar RT-PCR negativo emitido nas 72 horas antes da chegada e preencher o formulário eHranica. A quarentena de dez dias é obrigatória.

Vacinas autorizadas: Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen.

O viajante precisa ter um passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país com uma página de visto em branco; bilhete ida e volta; documentos do próximo destino; documentação de renda suficiente para a estada; e comprovação do motivo da viagem.

ESLOVÊNIA

Brasileiros com esquema vacinal completo não têm restrição de entrada e deverão apresentar teste de RT-PCR negativo coletado até 72 horas antes da viagem e resultado do teste HAG negativo 48 horas antes de embarcar. Caso já tenha sido contaminado, é obrigatório o certificado de recuperação de infecção (prova de teste RT-PCR positivo com mais de dez dias ou atestado médico). Nos outros casos, é preciso apresentar certificado de vacinação comprovando o tempo de vacinação; certificado digital europeu de COVID-19 em formato digital ou papel; certidão digital de Covid-19 do Brasil em formato digital ou papel.

Vacinas autorizadas: Pfizer, Moderna, AstraZeneca, Janssen e Coronavac.

O viajante precisa ter um passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país; comprovação de recursos financeiros; e seguro médico internacional.

Saiba mais: https://www.gov.si/en/

ESPANHA

São permitidos apenas turistas brasileiros com esquema vacinal completo. Deve-se providenciar certificado de vacinação completo escrito em espanhol, inglês, francês ou alemão, e preencher, 48 horas antes da viagem, formulário de declaração de saúde. Menores de 12 anos não precisam de certificado.

Vacinas autorizadas: Pfizer, Moderna, AstraZeneca, Janssen e Coronavac.

O viajante precisa ter passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país; documento comprobatório do alojamento emitido pela Esquadra de Polícia correspondente ao local de hospedagem; confirmação da reserva de viagem organizada (com itinerário) e bilhete de ida e volta ou circuito turístico.

Saiba mais: http://www.exteriores.gob.es/Embajadas/BRASILIA/es/Paginas/inicio.aspx

http://www.exteriores.gob.es/Consulados/SAOPAULO/es/Consulado/Paginas/Articulos/RESTRICCIONES-DE-ENTRADA-A-ESPA%c3%91A-Y-REGLAS-SANITARIAS-A-LA-LLEGADA-A-ESPA%c3%91A.aspx

Formulário de declaração de saúde: https://www.spth.gob.es/

ESTÔNIA

Apenas aqueles que apresentarem certificado comprovando esquema vacinal completo emitido em inglês, russo ou estoniano, ou que tenham se contaminado nos últimos seis meses, podem entrar no país sem cumprir os requisitos de quarentena, teste ou registro de entrada. Já os não vacinados devem ficar em quarentena por dez dias e apresentar RT-PCR negativo realizado até 72 horas antes da chegada na Estónia. Todos são obrigados a preencher o formulário de localização de passageiro 24 horas antes.

Vacinas autorizadas: Pfizer, AstraZeneca, Moderna e Janssen.

O viajante precisa ter passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país; comprovante dos voos de entrada e saída do país; seguro saúde; documentos exigidos para o próximo destino e comprovante de renda suficiente para todo o período de permanência.

FINLÂNDIA

Apenas brasileiros acima de 16 anos completamente vacinados são autorizados a fazer turismo. O viajante precisa apresentar o comprovante sete dias após a segunda dose ou dose única em inglês; comprovante de teste de RT-PCR negativo emitido em até 72 horas da chegada; laudo com diagnóstico de Covid-19 nos últimos seis meses (caso infectado).

Vacinas autorizadas: Pfizer, Moderna, AstraZeneca, Janssen e Coronavac.

O viajante precisa ter passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país; bilhete de volta com data marcada; seguro de viagem (com cobertura de 30.000 euros); 30 euros por dia; cartão de crédito internacional.

Saiba mais: https://finlandabroad.fi/web/bra/atualidades/-/asset_publisher/h5w4iTUJhNne/content/koronavirus-brasiliassa/384951

FRANÇA

São permitidos apenas turistas brasileiros com esquema vacinal completo. Devem estar municiados de formulário de declaração apresentando que não tiveram sintomas de infecção da Covid-19 ou tido contato com pessoas que testaram positivo para a doença (a partir de 11 anos de idade); comprovante de vacinação completa sendo sete dias após a segunda dose, quatro semanas desde a dose única e sete dias após dose de reforço aos que se imunizaram com a Coronavac.

Vacinas autorizadas: Pfizer, Moderna, Astrazeneca, Janssen e Coronavac.

O viajante precisa ter passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país; bilhete de ida e volta; documentos solicitados para o próximo destino; documentos que comprovem o propósito da viagem; comprovar renda suficiente para a estada.

Saiba mais: https://riodejaneiro.consulfrance.org/Passe-sanitario-para-estrangeiros-e-estudantes-de-fora-da-UE-na-Franca


GRÉCIA
Por ora, a entrada de brasileiros se encontra proibida.

HUNGRIA

A entrada de turistas brasileiros ainda se encontra proibida.

Saiba mais: https://saopaulo.mfa.gov.hu/page/cidadaos-brasileiros

PAÍSES BAIXO/HOLANDA

Turistas brasileiros devem apresentar declaração de vacina Covid-19 disponível no site do governo; comprovante de vacinação com esquema vacinal completo de 14 dias desde a segunda dose ou 28 dias da dose única, além de resultado negativo de teste.

Vacinas autorizadas: AstraZeneca, Pfizer, Moderna, Janssen e Coronavac.

O viajante precisa ter passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país; bilhete de ida e volta; documentos solicitados do próximo destino; comprovação de propósito da viagem e renda suficiente para a estada.

Saiba mais: https://www.government.nl/topics/coronavirus-covid-19/visiting-the-netherlands-from-abroad

https://www.holandaevoce.nl/


IRLANDA

Além do certificado de vacinação completa com pelo menos 15 dias após a segunda dose, e 14 dias para dose única, os viajantes deverão apresentar RT-PCR negativo realizado nas últimas 72 horas antes da chegada. Já os sem esquema vacinal completo deverão realizar quarentena em um hotel por 14 dias, e apresentar um teste RT-PCR negativo realizado até 72 horas antes do embarque. Todos devem preencher o formulário de localização de passageiro. Menores de 12 anos devem apresentar teste de RT-PCR negativo emitido 72 horas antes da partida e serão solicitados a cumprir autoquarentena por 14 dias.

Vacinas autorizadas: Pfizer, Moderna, Janssen e AstraZeneca.

O viajante precisa ter passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país; comprovar hospedagem; bilhete de ida e volta; e renda suficiente relacionada à duração da estada.

Saiba mais: https://www.gov.ie/en/

ITÁLIA

É proibida a entrada de brasileiros sem vínculo com a Itália e pessoas que transitaram no país 14 dias antes da viagem.

Saiba mais: https://consriodejaneiro.esteri.it/consolato_riodejaneiro/pt/la_comunicazione/dal_consolato/emergenza-covid-19-coronavirus.html

LETÔNIA

É proibida a entrada de turistas brasileiros.

LITUÂNIA

Nenhum teste ou requisitos de isolamento são aplicados aos turistas totalmente vacinados após 14 dias com segunda dose ou dose única. Dos não vacinados ou recuperados, é exigida a apresentação de teste negativo antes da chegada, e isolamento voluntário de dez dias.

Vacinas autorizadas: Janssen, Pfizer, Moderna e AstraZeneca.

O viajante precisa ter um passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país; bilhete de ida e volta; renda durante a permanência; seguro saúde válido para todo o território Schengen; documentos solicitados para o próximo destino.

Saiba mais: https://www.lithuania.travel/en/news/covid-19-in-lithuania-information-for-tourists

LUXEMBURGO

É proibida a entrada de brasileiros.

Saiba mais: http://consuladoluxemburgo.com.br/

MALTA

É proibida a entrada de brasileiros.

Saiba mais: https://www.visitmalta.com/en/

POLÔNIA

É proibida a entrada de turistas brasileiros.

Saiba mais: https://www.strazgraniczna.pl/pl/cudzoziemcy/covid-epidemia-koronawi

PORTUGAL


Não é preciso estar vacinado ou fazer quarentena. Basta apresentar teste RT-PCR ou antígeno com 72 horas ou 48 horas de antecedência, respectivamente.

Vacinas autorizadas: Janssen, Pfizer, Moderna e AstraZeneca.

O viajante precisa ter passaporte válido por seis meses a partir da data de saída do país; documento comprobatório de alojamento e meios financeiros de acordo com a estada (equivalente a 75 euros por cada entrada em território nacional, acrescidos de 40 euros por dia de permanência); bilhete ida e volta.

Saiba mais: https://consuladoportugalsp.org.br/

ROMÊNIA

O turista brasileiro pode entrar na Romênia independentemente de estar ou não vacinado. Caso não esteja, deve ficar em quarentena por 14 dias. Todos devem preencher a declaração on-line do coronavírus Covid-19 (https://chestionar.stsisp.ro/) e a Declaração de Localizador de Passageiros. Já para as crianças, o teste RT-PCR negativo só é exigido para a faixa de três a 16 anos, 72 horas antes da data de entrada.

Vacinas autorizadas: Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen.

O viajante precisa ter passaporte válido por seis meses a partir de sua data de saída do país e uma página de visto em branco; bilhete ida e volta; comprovação de hospedagem e renda suficiente para o período da estada; documentos do próximo destino.

Saiba mais: https://romaniatourism.com/travel-advisory.html


SUÉCIA

É proibida a entrada de brasileiros.

Saiba mais: https://polisen.se/en/

AMÉRICA LATINA


ARGENTINA
Os aeroportos da Argentina voltaram a aceitar turistas estrangeiros desde o último dia 1º.

Até este momento, são permitidos apenas turistas brasileiros com esquema vacinal completo. Apresentar RT-PCR negativo realizado até 72 horas antes do embarque e certificado de vacinação completa (de 14 dias antes do embarque); seguro com cobertura Covid-19; teste RT-PCR realizado após cinco dias no país. Menores sem vacinação completa devem realizar quarentena.

Vacinas autorizadas: Astrazeneca, Pfizer, Janssen e Coronavac.

Apenas o documento de identidade é suficiente.

Saiba mais: https://ebras.cancilleria.gob.ar/

BOLÍVIA

Os viajantes devem apresentar teste RT-PCR negativo para Covid-19 realizado até 72 horas antes da chegada, seguro saúde com cobertura para Covid-19 e um formulário de saúde. É preciso cumprir isolamento por 10 dias.

Vacinas autorizadas: Pfizer e AstraZeneca.

Apenas o documento de identidade é suficiente.

CHILE

Só poderão entrar turistas brasileiros com passe de mobilidade chilena (certificado de vacinação validado no Chile) com cinco dias de isolamento e travessias de fronteira (países de fronteira aberta) municiados de declaração juramentada de viajantes; teste RT-PCR negativo de até 72 horas até o horário de saída do voo ou de mesmo período desde a coleta até a chegada com entrada terrestre (crianças de até dois anos são isentas deste requisito); seguro médico de saúde.

Vacinas autorizadas: Moderna, Pfizer, Janssen, AstraZeneca e Coronavac.

Apenas o documento de identidade é suficiente.
Saiba mais: https://chile.gob.cl/chile/ingreso-a-chile-desde-el-exterior

COLÔMBIA


Todos os turistas brasileiros, independentemente de idade, devem apresentar o RT-PCR negativo até 96 horas antes do voo e preencher o formulário Check-mig na página Migración Colombia, entre 24 horas e 1 hora antes da viagem.

Vacinas autorizadas: Astrazeneca, Pfizer e Coronavac.

Apenas o documento de identidade é suficiente.

Saiba mais: https://www.colombia.travel/es

URUGUAI

Até o dia 1º de novembro, o país permanecerá fechado para brasileiros. Depois desta data, será preciso estar com esquema vacinal completo. Serão exigidos RT-PCR negativo realizado até 72 horas antes da viagem; certificado de vacinação; seguro de assistência com cobertura específica para Covid-19.

Vacinas autorizadas: Astrazeneca, Pfizer, Janssen e Coronavac.

Apenas o documento de identidade é suficiente.
Saiba mais: https://turismo.gub.uy/