Evento literário se torna palco para pesquisa e promoção do destino turístico.
A 12ª Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), realizada entre os dias 17 e 20 de outubro, conquistou um público de aproximadamente 100 mil pessoas. O evento, organizado pela Fundação Hansen Bahia com o apoio do Governo do Estado, ofereceu uma programação diversificada, com mais de 50 escritores nacionais e internacionais, mais de 100 livros lançados e diversas atividades culturais.
A Secretaria de Turismo da Bahia (Setur-BA) esteve presente na Flica, com receptivo de baianas típicas, oficina de turbante afro e pesquisa sobre demandas dos visitantes. “É uma grande festa, que nos permite entender melhor o fluxo turístico em Cachoeira, de onde as pessoas vêm, o tempo que ficam na cidade, quanto gastam e o que acham dos serviços. Isso é importante para que possamos elaborar ações futuras, visando fortalecer o turismo regional”, pontuou o diretor de Regulação e Certificação da Setur-BA, Divaldo Borges.
Entre as atrações estavam escritores da América Latina, África e de diversos estados brasileiros. “A cada edição queremos superar a anterior, trazendo pessoas do Brasil e do mundo. Os hotéis de Cachoeira e de São Félix estão lotados e muita gente teve que procurar hospedagem em cidades vizinhas, como Santo Amaro, Cruz das Almas e Muritiba”, relatou a presidente da Fundação Hansen Bahia, Vanessa Dantas.
“Já tinha vindo e fiz questão de voltar, porque, além de ser uma cidade histórica interessante, ela sedia um evento muito rico em literatura e música”, elogiou o técnico de informática Akachi Malunga, de Angola, na África.
“Ouvi falar muito da cidade, por causa dos episódios históricos e também soube que aqui tem uma cultura do reggae muito bacana. Então, vim conhecer a Flica e estou adorando o clima”, completou a psicóloga Danusa Vieira, de São Paulo.