Comitê gestor visita o Subúrbio Ferroviário e se inspira em iniciativas locais
 
Integrantes do Comitê Gestor do Turismo Comunitário da Bahia, formado por representantes do Governo do Estado, da sociedade civil e da iniciativa privada, participaram, nesta semana, da oficina sobre essa modalidade de experiência oferecida ao visitante, que vem ganhando espaço no país. Ela foi realizada pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), com parte teórica, na sede do órgão, em Salvador; e prática de campo, com visita ao Subúrbio Ferroviário.
 
As definições e os princípios da modalidade foram apresentados pela Rede Batuc, entidade premiada internacionalmente, por meio dos consultores Ananias Viana, da Rota da Liberdade; e Julia McNaught e Diana Rôde, da ComuniCulturi. “O propósito foi esclarecer o princípio mais básico, que é o seguinte: a atividade deve nascer na comunidade e pertencer a ela, beneficiando seus integrantes”, pontuou McNaught.
 
“É um processo de formação importante para todos os integrantes do colegiado, levando o Estado a assumir novas responsabilidades com essa modalidade de turismo, que está fazendo a diferença na Bahia”, completou Viana.
 
No Subúrbio Ferroviário, os participantes da oficina visitaram o Espaço Cultural Alagados, a Escola Luiza Mahin e o Banco Comunitário Santa Luzia. O banco tem moeda solidária, o umoja, que na língua africana suaíli significa “unidade ”. As experiências oferecidas nesses locais têm atraído turistas nacionais e estrangeiros.
 
“A oficina foi realizada com essa metodologia, mesclando teoria e prática, para que os membros do Comitê possam se fortalecer, enquanto grupo, e conheçam as potencialidades que podem ser exploradas. Usamos uma forma dinâmica de enriquecer o conhecimento, para a implementação dos projetos previstos no Plano de Ação do Turismo Comunitário, desenvolvido pelo Governo do Estado”, explicou a assessora técnica da Setur-BA, Taís Viana.