Projeto é uma parceria da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, já que o hidrogênio verde é considerado o combustível do futuro
A Embratur participou da inauguração de uma planta piloto de produção e aplicabilidade de hidrogênio verde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O elemento químico é gerado a partir da eletrólise da água, que é a decomposição química do hidrogênio e o oxigênio, com uso de energia elétrica gerada por placas solares, portanto renovável e limpa, sem emissões de gás carbônico (CO2).
O hidrogênio verde é considerado o combustível do futuro, e será utilizado tanto para uso industrial, como em veículos automotores e aeronaves da aviação civil. De acordo com a coordenadora do Laboratório de Transporte Sustentável (LabTS) da URJ e do projeto, Andréa Santos, a produção do hidrogênio verde nessa planta da UFRJ servirá para uso em processos industriais, em bicicletas movidas a H2 e em pilhas a combustível de óxido sólido.
“Teremos no campus da universidade quatro bicicletas híbridas elétrico/hidrogênio. Elas têm 150 km de autonomia e um cilindro de combustível com capacidade para dois litros de hidrogênio, que pode ser recarregado em apenas dois minutos. Buscamos demonstrar a viabilidade técnica desse equipamento que tem potencial para revolucionar a micromobilidade urbana, colaborando com a transição energética, e apoiando a nova economia do hidrogênio”, explicou Andréa Santos.
A inauguração da planta piloto de hidrogênio verde é uma parceria entre a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH), e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e impulsionará o desenvolvimento da pesquisa de ponta e inovação em hidrogênio verde.
Turismo
Para o gerente de Sustentabilidade e Ações Climáticas da Embratur, Saulo Rodrigues, o hidrogênio verde também é aliado do turismo. “O hidrogênio verde, sendo o hidrogênio produzido a partir de fontes renováveis de energia, como solar e eólica, constitui a principal alternativa tecnológica com potencial para descarbonizar o setor de transporte, do qual o turismo depende. Assim, será possível reduzir o impacto das viagens internacionais, principalmente as de longa distância, sobre o sistema climático da Terra”, explica Rodrigues.
A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo já atua na política de compensação de carbono em suas atividades, como nas press trips, campanhas e participação de feiras. A meta a longo prazo da Embratur é zerar completamente a emissão de gases de suas ações.