Oficina contou com participação de técnicos da Pasta e da Embratur, que discutiram propostas para prevenir o crime no Brasil
Victor Maciel (MTur)
Em mais uma rodada de reuniões para aprimorar a segurança turística no país, o Ministério do Turismo realizou, nesta terça-feira (01.06), uma oficina técnica para propor ações que previnam a exploração sexual de crianças e adolescentes no setor. O encontro faz parte de um projeto desenvolvido pela Pasta e pela Embratur no sentido de subsidiar políticas integradas na ampliação da segurança entre os turistas nos atrativos nacionais.
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, alertou da importância de discussões sobre o tema para o combate a este crime que acomete milhares de crianças e adolescentes no país. “É um assunto que precisa ser discutido e difundido não só na nossa cadeia turística, mas em toda a sociedade. Precisamos de boas ações, como as que os nossos técnicos estão propondo, para vencer esse mal que assola a nossa infância e juventude”, ressaltou o ministro.
O grupo apresentou propostas do eixo “Prevenção à Exploração de Crianças e Adolescentes no Turismo”, que traz ações como a atualização do manual do multiplicador, lançado pelo Ministério do Turismo, a realização de cursos à distância e a sensibilização dos trabalhadores e empreendimentos do setor turístico sobre o tema. Entre elas também está a adesão de empresas ao Código de Conduta Brasil, que tem por objetivo orientar e estabelecer padrões de comportamento ético quanto à prevenção e enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes.
“É essencial para a prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo que as empresas e prestadores de serviços turísticos sejam parceiros, adotando uma posição explícita de repúdio a esse crime, e assumam os compromissos estabelecidos no Código de Conduta”, observou a coordenadora-geral de Turismo Responsável do Ministério do Turismo, Rafaela Lehmann.
Além da prevenção à exploração de crianças e adolescentes, o Ministério do Turismo prepara ações que envolvem diversas áreas, entre elas: Vigilância Sanitária, Segurança Pública, Defesa Civil, Relações de Consumo, Transporte e Comunicação Positiva. As contribuições partiram da possibilidade de realização de campanhas que incentivem os turistas a adotarem o “Turismo Responsável”.