Entre os assuntos tratados, destacou-se a importância de investimentos após os 50 anos de existência da autarquia

Vinícius Lummertz, presidente da Embratur, durante encontro com funcionários e servidores do Instituto

 

Em reunião com os funcionários da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), nesta quarta-feira (20), o presidente Vinícius Lummertz se comprometeu a estudar, junto com a diretoria e com os representantes dos demais setores, propostas que possam trazer melhorias à gestão do Instituto. Foi o primeiro encontro mais amplo com o grupo de servidores e funcionários da Embratur após o retorno de Lummertz à presidência do Instituto, na semana passada.

“A autarquia completa 50 anos e toda a equipe do Instituto faz parte disso. A Embratur ajudou a construir uma mega economia no Brasil e a resposta dessa utilidade pública está na contribuição de todos os funcionários”, afirmou Lummertz que destacou ainda que este é o momento de fazer transformações institucionais.

De acordo com o presidente do Instituto, para se ter uma Embratur renovada, inteligente e competente é preciso, antes de mais nada, haver um orçamento independente para se trabalhar melhor. “Além disso, é impossível avançar sem investir no corpo técnico em capacitações, interligações entre as áreas e planos de cargos eficazes para, dessa forma, obtermos os resultados esperados”, disse.

No encontro, Vinícius Lummertz deu alguns exemplos de gestões eficientes e eficazes em instituições co-irmãs, onde existem funcionários que ganham cinco a sete vezes mais que o salário dos funcionários da Embratur. “É importante investirmos no reconhecimento profissional dos nossos servidores. Não adianta somente capacitar e não reconhecer essas pessoas, promovendo-os e aumentando os seus salários”, comentou.

Entre os exemplos, ele ilustrou uma situação recente que ocorreu no EBT (Escritório Brasileiro de Turismo) de Los Angeles: “Saiu uma ótima funcionária do EBT, que foi trabalhar em uma grande companhia aérea. Mas aquele conhecimento não é nosso, porque o EBT não é da Embratur. Caso fosse, seria o momento de renovar a equipe com uma troca de funcionário de lá para cá. Por isso, a questão de gestão de modelo é fruto de uma importante estratégia que poderíamos adotar”, destacou Lummertz.

Representando os servidores na reunião, Waldinéia Brasil corroborou as pontuações do presidente e apresentou algumas preocupações dos servidores. “Estamos de acordo, mas gostaríamos de ter, frequentemente, um compartilhamento de nossas ideias junto com o presidente. Elaboramos uma pauta e formamos uma comissão para trabalharmos com transparência.”

Lummertz garantiu que não haverá o fim do regime estatutário. “Vamos proteger os direitos adquiridos. Mas temos que pensar na possibilidade de desenvolver as carreiras de nossos servidores e funcionários”, enfatizou. Ao fim do encontro entre o presidente da Embratur e os funcionários da casa, o servidor Diego Feijó apresentou as propostas dos servidores para fortalecer suas carreiras e, consequentemente, fortalecer a Embratur.