Representantes do RIOgaleão garantem qualidade do equipamento e dos serviços oferecidos aos visitantes

 

Apresentar as melhorias de um dos principais portões de entrada para o Brasil, alinhar estratégias e promover ações para manutenção do fluxo de turistas após a Olimpíada e Paralimpíada Rio 2016. Esses foram os principais temas abordados durante reunião entre técnicos da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) e representantes do Aeroporto Internacional Tom Jobim (RIOgaleão) e da Changi Airport International, nesta segunda-feira (6), na sede do Instituto, em Brasília.

Rahul Kohli (Changi), Paula Andrade (Changi), Marcelo Varella (RIOgaleão), Alexandre Nakagawa (Embratur) e Alisson Andrade (Embratur) durante reunião na sede do Instituto

“Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos são uma grande vitrine de promoção do Brasil para o mundo e a estratégia da Embratur pós-eventos é a de manutenção do número de turistas internacionais para o País, aproveitando a infraestrutura de megaeventos como esse”, afirmou o assessor de Gestão Estratégica do Instituto, Alexandre Nakagawa.

Entre as diversas ações da Embratur no exterior que reforçam o convite aos estrangeiros para acompanhar os Jogos e desfrutarem os cartões postais do Rio de Janeiro e de outras cidades brasileiras, destacam-se a participação em feiras internacionais, capacitação para agentes de viagens, desenvolvimento de estratégias digitais e publicidade. “Além disso, com a reestruturação do portal Visit Brasil, esse turista tem a oportunidade de conhecer detalhes das cidades-sede da Olimpíada, dados de outros destinos e informações essenciais ao visitante internacional”, explicou Nakagawa.

O diretor de Desenvolvimento Estratégico da concessionária RIOGaleão, Marcelo Varella, apresentou especificações da ampliação do aeroporto na capital fluminense. Segundo o diretor, a nova estrutura aeroportuária estimulará, a médio e longo prazo, o aumento da demanda internacional. “O RIOgaleão inaugurou uma área com 100 mil metros quadrados. Brasileiros e estrangeiros já podem usufruir de 26 pontes de embarque – sendo três delas com especificações técnicas para acomodar as maiores aeronaves do mundo –, nova praça de alimentação e sistema integrado de segurança”, informou Varella.

Já o representante da Changi Airport International, Rahul Kohli, destacou que a operadora, parceira na obra do Galeão – que custou R$ 2 bilhões – fez questão de transferir o conhecimento aplicado no Aeroporto de Singapura, considerado o melhor aeroporto do mundo por quatro anos consecutivos, de acordo com o ranking anual da SkyTrax. O equipamento atende 53,4 milhões de viajantes por ano. A cada 90 segundos, um avião decola ou pousa no Changi. São 6,8 mil voos por semana, operados por 110 companhias aéreas que conectam Singapura a mais de 250 cidades em 60 países.

Outra questão abordada no encontro foi o detalhamento da portaria do governo brasileiro sobre a isenção de vistos para potencializar a entrada de turistas de países estrangeiros com forte tradição olímpica. “Desde o dia 1º deste mês, australianos, canadenses, norte-americanos e japoneses não precisam de visto para entrar no Brasil para turismo”, destacou o assessor da Embratur.

De acordo com a Portaria Conjunta nº 216, esses cidadãos têm garantida, até 18 de setembro, estadia limitada a 90 dias a contar da data de primeira entrada em território nacional. A isenção deve trazer uma média de 75 mil turistas a mais do que o previsto e injetar US$ 1,7 bilhão na economia brasileira.