Durante encontro realizado em Madri, na Espanha, ministro Henrique Eduardo Alves apresentou áreas estratégicas e vantagens do país para empresários
Um dia antes da abertura oficial da Feira Internacional de Turismo (Fitur) - uma das maiores e mais importantes do mundo –, em Madri, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, reuniu-se com empresários espanhóis para atrair investimentos para o Brasil. A XIX Conferência Ibero-americana de Ministros e Empresários de Turismo contou também com a participação de representantes do governo de El Salvador, Guatemala e Bolívia. Todos empenhados em mostrar as oportunidades para novos negócios em seus respectivos países.
“O Brasil é considerado o número um em atrativos naturais pelo Fórum Econômico Mundial. Temos um litoral de 8 mil quilômetros de extensão, uma cultura diversa e um mercado interno com potencial incrível”, afirmou Henrique Eduardo Alves. O ministro destacou, ainda, que atualmente 60 milhões de brasileiros consomem turismo e, segundo estudos oficiais, outros 70 milhões de pessoas podem ser inseridos no mercado.
Questionado pelo presidente do Instituto de Qualidade de Turismo da Espanha (ICTE, na sigla em espanhol), Miguel Martínez, o tipo de investidor e quais vantagens o Brasil oferecia para possíveis interessados, o ministro do Turismo informou que o país tem desenvolvido uma série de parcerias público-privado para desenvolver infraestruturas estratégicas como a aeroportuária. Apenas em 2014, o Brasil recebeu mais de 166 mil turistas espanhóis.
Henrique Eduardo Alves também apontou como vantagens para possíveis investidores o esforço do governo em melhorar a qualificação profissional no país. “Cada vez mais o Brasil tem incluído o turismo na agenda estratégica do governo."
O ecoturismo foi apontado como principal oportunidade para os investidores. Segundo a pesquisa Demanda Turística Internacional, do Ministério do Turismo, 12,8% dos turistas estrangeiros procuram destinos de natureza, ecoturismo e aventura, sendo o segundo maior fator de atração de visitantes estrangeiros depois de sol e praia.
“Estamos totalmente abertos para parcerias positivas com o setor produtivo. A Olimpíada é uma prova. Cerca de 60% do investimento vem da iniciativa privada. São estruturas que, ao fim dos jogos, serão exploradas comercialmente”, conclui o ministro.