Valorização das moedas estrangeiras exige maior atenção do turista brasileiro
Redação
O avanço da vacinação e a reabertura das fronteiras para brasileiros devem fazer de 2021 um ano mais positivo para o Turismo, em relação ao ano passado. Mas se antes o planejamento financeiro já era importante para viajar, a valorização das moedas estrangeiras tornou esse controle ainda mais importante para o brasileiro.
"Temos percebido as vendas relacionadas ao Turismo mais aquecidas nos últimos meses, com aquisição antecipada de passagens, hospedagens e passeios, além da compra de volumes maiores de dólar e euro em espécie - tudo isso vai aumentando conforme mais brasileiros são vacinados e mais países voltam a se abrir para os turistas", afirma Ricardo Santos, líder da comunidade de câmbio do Itaú Unibanco. "É comum que as pessoas nesse movimento se ocupem mais com o mapeamento dos pontos turísticos de seu interesse, deixando um pouco de lado o planejamento financeiro - que, no fim, é o que vai viabilizar o passeio. Portanto, é essencial se planejar financeiramente com a mesma dedicação que você desenha seu roteiro."
Apesar de a cotação principalmente do dólar influenciar o cotidiano do brasileiro mais do que o cidadão médio imagina, é na hora de viajar para o exterior que o bolso aperta. Veja as dicas do Itaú para economizar e evitar contratempos nesse contexto:
• Compre moeda estrangeira aos poucos, evitando sustos na véspera da viagem. É possível comprar dólar e euro em espécie direto no app do Itaú, com a cotação do momento e retirada posterior em uma das agências ou nos caixas do Moeda Estrangeira Banco24Horas (o aplicativo indica a localização dessas unidades).
• Tenha disponível mais de um meio de pagamento, para uma cobertura financeira mais ampla:
• Dólar e euro em espécie: Têm IOF mais baixo, de 1,10%, e garantem a realização de compras em locais que não aceitam cartão
• Cartão de crédito: Com ele, o pagamento das compras, efetivamente, ocorre no futuro (até 40 dias depois da compra - ou mais, se ela for parcelada). Pode oferecer acúmulo de pontos para descontos e outros benefícios, além de facilidades no aeroporto e no destino. A cotação usada é a do momento da compra - ou seja, o valor da fatura não muda caso haja variação posterior da moeda. O IOF é de 6,38%.
"Sabemos que a escolha da forma de pagamento nas viagens é bastante pessoal - há aqueles que preferem ter todo o seu dinheiro em espécie para economizar no IOF, e quem foca no cartão de crédito para acumular pontos. Para evitar apertos, o ideal é ter mais de uma opção - mesmo que a prioridade seja a moeda em espécie, é bom levar o cartão de crédito com aviso-viagem ativado", explica Ricardo.
• Encare a compra de moeda estrangeira (seja em espécie ou no cartão pré-pago) como uma "poupança de viagem". Aproveite momentos de queda na cotação para fazer aportes, e, se possível, faça compras em todos os meses anteriores à viagem. Dessa forma, evitam-se sustos com altas bruscas que podem ocorrer às vésperas do embarque.
• Programe-se para emergências. É fundamental ter uma reserva financeira para cobrir eventuais extensões da estadia, mudanças de voos ou despesas médicas. A maior parte das empresas aéreas e países tem exigido resultado negativo no teste de covid antes dos embarques de volta - o que pode mudar a data de retorno do viajante. Por isso:
• Ative o aviso-viagem de seus cartões de crédito, mesmo que só pretenda utilizar um único - desta forma, eles ficam prontos para o uso. O procedimento pode ser feito rapidamente no app do Itaú ou do cartão.
• Mantenha uma reserva de moeda estrangeira em espécie até o fim da viagem (garantindo pagamentos em locais onde o cartão não é aceito).
• Providencie um seguro-viagem com assistência médica, ainda mais essencial devido ao contexto da pandemia.
Continue se cuidando. A pandemia ainda não acabou, e os cuidados para evitar a transmissão do vírus continuam, especialmente com o uso de máscaras adequadas, distanciamento social e higiene constante das mãos com água e sabão ou álcool em gel.