Cerca de 1.500 pessoas foram retiradas de suas casas na região da capital francesa
O volume do Rio Sena continuou aumentando neste domingo (28), em Paris. A situação paralisou a atividade turística na região e cerca de 1.500 pessoas foram retiradas de suas casas.
A cheia é menor que a registrada em junho de 2016 (6,10 m), quando foram registradas graves inundações na capital francesa, e nem se aproxima do temido recorde de 1910, quando o Sena atingiu 8,62 metros.
A água atingiu neste domingo a altura da coxa da célebre estátua de um guerreiro zuavo na ponte de Alma, que serve de referência aos parisienses para medir a cheia do rio.
Na área da Torre Eiffel, os barcos turísticos estão ancorados após a proibição de navegar.
As margens do Sena, frequentadas por pedestres e ciclistas, assim como as docas - algumas que servem de entrada para restaurantes flutuantes - estão sob a água.
Após um incidente no sábado, quando duas pessoas foram observadas navegando em uma canoa, as autoridades recordaram que está proibida a navegação e alertaram para o perigo de usar qualquer tipo de embarcação nas condições atuais. A diminuição das águas pode ser "muito, muito lenta", advertiu Colombe Brossel, vice-secretária do Departamento de Segurança da prefeitura de Paris.