Cidade recebeu 26 milhões de pessoas em 2016, seguida por Bangkok e Londres. Rio é única brasileira e aparece em 88º lugar
Hong Kong foi a cidade mais visitada do mundo em 2016, de acordo com um ranking divulgado pela empresa de pesquisas de mercado Euromonitor International. Liderando um ranking de 100 cidades pelo nono ano seguido, a cidade recebeu 26 milhões de pessoas no ano passado.
A vice-liderança também foi ocupada por um destino asiático: Bangkok, na Tailândia, atraiu 21.25 milhões de visitantes, crescendo 10% em relação ao ano anterior. Os especialistas atribuem o fato à força da economia chinesa, que empurrou para cima diversas cidades do continente. Entre os 100 locais mais visitados em 2016, 41 ficam na Ásia e a estimativa é de que esse número chegue a 47 no ano 2025.
Londres aparece em terceiro, com 19,19 milhões de pessoas e apenas em oitavo está uma cidade dos EUA, Nova York, com 12,65 milhões de visitantes. Os resultados da pesquisa Top 100 City Destinations foram apresentados durante o World Travel Market, um evento de turismo em Londres.Segundo o relatório da Euromonitor International, as 100 cidades do ranking receberam 46% das 1.2 bilhão de viagens internacionais registradas no ano passado.
Algumas cidades europeias sentiram de forma significativa o impacto de ameaças e ataques terroristas, como Bruxelas, na Bélgica, Istambul, na Turquia, e Paris e Nice, na França.
Já Londres foi de certa forma beneficiada pela queda da libra, provocada pelo Brexit, apontam os autores do levantamento. A vantagem, no entanto, não se estendeu a todo o Reino Unido. Sua segunda cidade mais visitada, Edinburgo, na Escócia, sequer entrou na lista e não recebeu nem 10% do número de visitas da capital inglesa.
No continente americano, as cidades campeãs foram Nova York e Miami, que aparece em 20º lugar com 7,8 milhões de visitas, e os lugares que tiveram mais crescimento no número de turistas foram Cancun, Toronto, Cidade do México, Vancouver e Punta Cana.
A única cidade brasileira no ranking é o Rio de Janeiro, em 88º lugar, com 2,3 milhões de visitas. O relatório afirma que o Brasil, embora seja um dos maiores mercados de viagens da América Latina, enfrentou “tempos turbulentos” nos últimos anos.
Apesar do aumento nas visitas provocado pela Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o documento cita fatores como a epidemia de zika e a instabilidade política provocada pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff como itens que podem ter afastado viajantes.