Nomad é uma conta gratuita internacional para brasileiros, sem cobrança de taxas e com garantia de até U﹩ 250 mil dólares pelo fundo garantidor de crédito americano (FDIC)
São Paulo, janeiro de 2021 - Viagens frequentes, intercâmbio, planos para morar fora do Brasil, investimentos ou mesmo reserva em dólar são apontados como principais motivos para abrir uma conta nos Estados Unidos. Porém, muitos brasileiros esbarram em atividades burocráticas na hora de abrir uma conta americana. A exigência de um SSN (social security number) equivalente ao CPF, ou um endereço fixo nos EUA, além da necessidade da presença física no banco americano e a dificuldade no atendimento, são alguns dos principais entraves. E se a escolha for movimentar o dinheiro em bancos tradicionais brasileiros ou mesmo casas de câmbio, o consumidor se depara com taxas altas e até tarifas adicionais cobradas pelas instituições, com pouca transparência.
É neste cenário que surge a Nomad, primeiro banco digital dos Estados Unidos a oferecer uma conta corrente com diversos serviços para brasileiros. Fundada pelos sócios Patrick Sigrist, Marcos Nader e Eduardo Haber, a fintech torna simples e rápida a abertura de contas, sem taxa de abertura ou manutenção de conta. "Queremos incluir o brasileiro no mundo financeiro global. Vamos democratizar e desburocratizar o acesso a serviços financeiros globais, além de diminuir as taxas para que o brasileiro não tenha mais barreiras territoriais e financeiras. Mais que um conta corrente, nossa proposta é ser um facilitador para quem quer viajar, investir ou mesmo criar reserva em dólar. Quem é Nomad, é global!", diz Patrick Sigrist.
Para abrir a conta é preciso ter passaporte brasileiro e endereço no Brasil. Pelo celular e com cartão de débito digital, é possível saber em detalhes quanto gastou a cada transação, com extrato simples e notificações instantâneas. A cotação é em dólar comercial feita pelo próprio aplicativo. Após a realização da TED o dinheiro já fica disponível na conta americana podendo ser utilizado imediatamente através do cartão de débito digital Nomad. Todo o suporte é feito em português, mas também com opção em inglês, para que o cliente se sinta amparado e não fique com dúvidas.
Atualmente, os bancos tradicionais costumam cobrar um spread cambial de 5 a 6% além de um IOF de 6.38% nas transações feitas através do cartão internacional de débito ou crédito. " Na Nomad, possibilitamos o envio de dólar como disponibilidade com um IOF de 1.10% no câmbio e a cotação em dólar comercial just in time, com um spread de apenas 2%. Além disso, o dinheiro fica seguro e coberto pelo fundo garantidor de crédito (FDIC) do governo americano (em até US﹩250 mil)", explica Eduardo Haber. "O que criamos é inédito. Nosso objetivo é que essa inovação vire tendência. Não dá mais para arcar com taxas exorbitantes enquanto podemos ter acesso opções mais econômicas", completa Marcos Nader.
Tanto Patrick quanto Marcos possuem larga experiência em startups de tecnologia. Enquanto Patrick foi o idealizador e fundador do iFood, Marcos fundou a Comprova.com, líder no Brasil em certificação digital. Já Eduardo Haber, soma ao trio toda sua expertise de mais de 20 anos do mercado financeiro. Durante um encontro em Palo Alto (CA), os três discutiram sobre as burocracias que estavam enfrentando de investir na moeda americana ou mesmo outras transações fora do país e, como a tecnologia poderia ajudar neste sentido. Desde então foram dois anos de trabalho e testes até o resultado final e o lançamento oficial da Nomad.
A fintech já conta com mais de 50 mil clientes na fila de espera, aguardando para abrir uma conta corrente americana. Além da transação em dólar, a startup oferece ainda cartão de débito físico e virtual, que pode ser vinculado à Apple Pay, Samsung Pay ou Google Pay, para ser usado em qualquer lugar do mundo e pagamentos e recebimentos nos Estados Unidos. Outros serviços estão previstos, como uma plataforma de investimentos dentro do portal.