Documento será elaborado pelo Ministério do Turismo e vai subsidiar ações de biossegurança, defesa civil, segurança pública, entre outros
Victor Maciel (MTur)
Após semanas de discussões, o Ministério do Turismo e a Embratur realizaram nesta quinta-feira (01.07) a última reunião para subsidiar o Programa Nacional de Segurança Turística, que está sendo desenvolvido pela Pasta. Sob a ótica da comunicação positiva, o grupo debateu ações para aprimorar a interlocução com os turistas por meio digital, como o site “Viaje Legal” do MTur. Desde maio, o grupo tem se reunido de forma virtual para discutir medidas que garantam a segurança entre os turistas nos destinos brasileiros, como as relações de consumo entre empresas do setor e os turistas.
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, parabenizou o esforço da equipe na construção do documento. “Esta é uma das necessidades que o nosso setor tem. Precisamos criar meios que garantam a segurança do turista nos diversos destinos nacionais. Quanto maior a sensação de segurança, mais os turistas viajam, movimentando a economia nacional. Agradeço o empenho de cada um na realização desse importante programa para o turismo brasileiro”, destacou o ministro.
Segundo o grupo, um dos principais meios para facilitar a comunicação com o turista será o portal “Viaje Legal”. O site reúne diversas informações que podem ser úteis para os viajantes, como contatos e endereços das Delegacias de Atendimento aos Turistas; informações sobre saúde durante as viagens; dicas para melhorar a experiência do turista, como informações sobre voltagem elétrica ou telefonia; além de conteúdo sobre transportes aéreo, terrestre, aquaviário, aluguel de veículos, entre outros. Legislações sobre transporte de crianças em automóveis e direitos do consumidor em casos de atrasos e cancelamentos de voos também integram o portal.
OFICINA DE SEGURANÇA TURÍSTICA – Nas últimas semanas, o Ministério do Turismo e a Embratur vêm trabalhando em outros temas ademais da segurança turística, como Vigilância Sanitária; Relações de Consumo; Prevenção à Exploração de Crianças e Adolescentes no Turismo; Defesa Civil; Transporte e Comunicação Positiva.
Entre as contribuições dadas até então, estão a possibilidade de realização de campanhas que incentivem os turistas a adotarem o Selo “Turismo Responsável” e que impulsionem a adesão de empresas ao Código de Conduta Brasil - que tem por objetivo orientar e estabelecer padrões de comportamento ético quanto a prevenção e enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes.