SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
A partir desta segunda-feira (25), todo o estado de São Paulo passa a ser classificado nas duas fases mais restritivas da quarentena. Até o dia 7 de fevereiro, sete regiões do interior estão na fase vermelha do Plano São Paulo, enquanto o restante das cidades, incluindo a capital, passa a viver uma rotina mista entre as fases laranja e vermelha.
Na Grande São Paulo e nas regiões de Araçatuba, Araraquara, Baixada Santista, Campinas, Piracicaba, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista e São José do Rio Preto, vigora a fase laranja em dias úteis até as 20h.
Nessas regiões, aos fins de semana e feriados e após as 20h em dias úteis, somente os setores essenciais (farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria) podem funcionar. Outros setores do comércio só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos.
Na fase laranja, academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques estaduais podem funcionar por até oito horas diárias, com atendimento presencial limitado a 40% da capacidade e encerramento às 20h. O consumo local em bares é totalmente proibido.
Apesar de esta segunda ser feriado na capital, para evitar mais complicações, o comitê de controle da Covid-19 no estado decidiu que a cidade seguirá as regras de um dia útil (fase laranja durante o dia e vermelha à noite).
Barretos, Bauru, Franca, Marília, Presidente Prudente, Sorocaba e Taubaté estão classificadas inteiramente na fase vermelha pelo menos até a próxima reclassificação, no dia 7.
Com as mudanças de classificação, 78% da população de São Paulo está na fase laranja e 22% na etapa vermelha. Até o dia 7, nenhuma região poderá avançar às fases amarela e verde, as mais flexíveis da quarentena.
O endurecimento das medidas tenta conter o avanço do coronavírus no estado. Antes do fim do mês, janeiro já registrou 327 mil casos de Covid-19, 16 mil a mais que dezembro inteiro. No primeiro mês de 2021, também houve 4,7 mil mortes pela doença, 163 a mais que em dezembro.
Até o domingo (24), São Paulo registrou quase 1,7 milhão de casos e mais de 51 mil mortes. As UTI dedicadas ao atendimento de pacientes com a Covid-19 têm 71,3% de ocupação, enquanto os leitos de enfermaria estão com 53,5%.