Corte em contratos administrativos garantirão mais investimento na área fim
A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) efetuou um corte de 18% do que estava previsto para o ano nos contratos de natureza continuadas, com revisão de todos eles na área meio, mais especificamente na gestão administrativa. Ao todo, no ano passado, estes contratos estavam em mais de R$ 2 milhões. Para 2019, a supressão foi de quase R$ 600 mil.
De acordo com o diretor de Gestão Interna do Instituto, Leônidas Oliveira, foram poupados serviços de copeiro, reformas na infraestrutura da sede, redução de motoristas, compra de computadores e demais serviços na área de tecnologia da informação.
Segundo ele, enquanto o orçamento da Embratur para promoção do Brasil no exterior este ano é de US$ 8 milhões, os vizinhos sul-americanos, como, Colômbia, Peru e Argentina aportam recursos da ordem de US$ 100 milhões, US$ 95 milhões e US$ 80 milhões, respectivamente.
Para o novo presidente da Embratur, Paulo Senise, para que o vasto potencial do Brasil no turismo seja maximizado e traga resultados econômicos, uma série de mudanças combinadas são inevitáveis. O próximo passo crucial está ligado à divulgação de toda a vocação do Brasil para o turismo no exterior – a transformação da Embratur em agência.
A criação da nova Embratur, alinhada às melhores práticas globais de promoção turística, é fundamental para mudar o patamar do turismo brasileiro em um mercado cada vez mais competitivo. De 2010 até 2018 foram investidos US$ 390 milhões, com base no Plano Aquarela, porém, o patamar de 6 milhões de turistas internacionais em média se manteve, sem um crescimento expressivo. A meta do Instituto, junto com o Ministério do Turismo, é dobrar o número de visitantes, chegando a 12 milhões de turistas internacionais até 2022.
De acordo com o presidente, a modernização da Embratur, por meio da transformação em agência, é a saída para uma atuação eficaz com a inserção da promoção dos ativos e das vantagens competitivas do turismo brasileiro no meio digital.