O objetivo é evitar medidas atitudes perigosas tomadas por alguns donos
Não importa a distância ou se o passeio será de carro, ônibus ou avião, alguns preparativos são imprescindíveis na hora de levar o animal de estimação nas viagens de final ou início de ano. Como não existe uma legislação específica para isso no Brasil, muitos donos acabam negligenciando o transporte dos pets, principalmente em trajetos mais curtos, dentro de automóveis de passeio.
"É fundamental que os animais jamais sejam transportados de maneira solta no veículo, pois podem ocorrer acidentes e, consequentemente, danos físicos que podem ser muitas vezes irreversíveis", explica o veterinário e fundador da rede Animal Place, Dr. Jorge Morais. Neste caso, e se tratando de animais de pequeno porte, é aconselhável a acomodação em cadeiras especiais fixadas no banco traseiro, com o cinto de segurança afivelado. Os animais de médio e grande porte existem fixadores que são presos às coleiras ou então caixas de polietileno, ambos também presos ao cinto.
O dono também pode contar com a companhia do animal se optar por viagens em ônibus leito, desde que ele esteja devidamente acondicionado em uma caixa de polietileno especial para pets. O mesmo vale para quem prefere o passeio de avião, mas somente pode permanecer na cabine da aeronave, o animal que pesar menos de 10kg. Os cães e gatos acima deste peso devem viajar dentro do porão da aeronave, acomodados em caixa rígida com especificações técnicas do setor. "Há também outras exigências, além das acomodações. Podem ser solicitados desde documentos mais simples, como a carteira de vacinação e atestado de saúde emitido por um veterinário, até exames mais complexos e guias específicas. Tudo depende do destino", finaliza Morais.