Presidente da Embratur participou de debate promovido pela ABETA durante a ABAV Expo 2015 e destacou a importância das concessões dos parques nacionais brasileiros
Durante a sua participação na plenária da ABETA (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura), realizada nesta quinta-feira (24), na 43ª ABAV Expo 2015, o presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vinícius Lummertz, defendeu a quebra de entraves para flexibilização dos tributos e, com isso, facilitar o processo de licenciamento ambiental e reduzir a burocracia. O debate contou com a mediação do presidente da ABETA, Evandro Schutz, e a participação do presidente do novo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade, Alexandre Sampaio.
“O Brasil é uma potência ambiental e natural e deve se oferecer como tal para todo o planeta. O País confunde informalidade com capacidade de mudança. O Brasil é extremamente conservador e, para isso, precisamos da união de representantes do setor turístico para atrair mais investimentos e, sobretudo, mais turistas”, defendeu Lummertz.
Para o presidente da Embratur, o Brasil não pode ser a 102ª economia mais fechada do mundo como mostram os dados do Fórum Econômico Mundial. "Somos a nona maior economia do turismo no mundo, e o potencial turístico que o Brasil apresenta para daqui 20 ou 30 anos é o mesmo que a agricultura representou para o Brasil 20 ou 30 anos atrás. Não devemos nos preocupar com a conjuntura, e sim com a estrutura", afirmou ele.
Vinícius Lummertz reforçou ainda a importância da parceria público-privada para transformar os destinos brasileiros em grandes receptores de investimentos e, com isso, fomentar a vinda de mais turistas.
“As parcerias público-privadas bem entrosadas são a saída. O Brasil precisa do recurso público para Saúde, Educação e Seguranças, as demais áreas podem ser melhores desenvolvidas com o privado”, finalizou o presidente da Embratur.