Dados foram apresentados pela Brazilian Luxury Travel Association (BLTA), em parceria com o Centro Universitário Senac – Campos do Jordão

 

A Brazilian Luxury Travel Association (BLTA) divulgou, em parceria com o Centro Universitário Senac – Campos do Jordão, o Anuário Turismo de Luxo 2012 – 2013, único documento que apresenta dados do setor. De acordo com a pesquisa, realizada com os empreendimentos associados (hotéis e operadoras de viagem Inbond), o setor de viagens de luxo no Brasil demostrou um crescimento de 10% no faturamento de hotéis e 5% das operadoras entre os anos de 2012 e 2013. A tendência de crescimento deve se repetir para o ano de 2014 e estes dados serão lançados no segundo semestre deste ano.

O relatório demonstrou que entre os hóspedes desse mercado 50% são do Brasil, o principal mercado internacional é a América do Norte (22%), seguido de Europa (14%), América Latina (6%) e Ásia (3%). Para promover o turismo de luxo e atrair mais estrangeiros para esta área no Brasil, a BLTA, em parceria com a Embratur, promoverá em junho um roadshow em São Francisco, Los Angeles e Nova Iorque para divulgar os produtos exclusivos do Brasil. “Temos condições de proporcionar experiências incríveis que unem as riquezas naturais e culturais do Brasil com hospedagem de alta qualidade. Nossa característica é deixar que os turistas vivenciem produtos exclusivos, elegantes, sustentáveis com simplicidade e muito conforto”, explica Simone Scorsato, diretora executiva da BLTA. No segundo semestre, o roadshow seguirá para países da Europa.

Segundo a professora Lygia Amadi da Silva Pinto, do Centro Universitário Senac – Campos do Jordão, no anuário 2012/2013 há um indicador que começa a despontar no aspecto de Origem da Reserva: o uso das agências de viagem on-line – por exemplo a Booking e a Trip Advisor utilizadas como canal de venda. Para o professor Ubiratam Costa Pereira, também pesquisador do Senac, outro aspecto relevante são as Práticas de Sustentabilidade adotadas pelos empreendimentos associados, destacando a contratação e capacitação da mão de obra local, a valorização da cultura e do produtor da região, a destinação correta dos resíduos sólidos e a preocupação com o consumo consciente de água e de energia.