Hóspedes são proibidos de publicar declarações indicando preferências por hóspedes
O Airbnb anunciou nesta quinta-feira (8), mudanças para combater a discriminação. A medida foi tomada depois que o site foi criticado porque seus anfitriões podem facilmente rejeitar potenciais hóspedes com base em sua raça, sexo, etnia, idade ou deficiência física. O documento também proíbe os anfitriões de publicar quaisquer declarações indicando preferências por hóspedes.
O site também anunciou que, a partir de outubro, estreia o programa "Portas Abertas", em que uma equipe dentro da empresa vai organizar as reservas. E, a partir do próximo ano, pretende ampliar a disponibilidade do recurso "Reservas Instantâneas". Esta modalidade permite que os hóspedes reservem acomodações, sem aprovação prévia de quem vai hospedá-lo.
O relatório da Airbnb afirma que as normas vão além do disposto por diversas leis anti-racismo e solicita aos usuários que aceitem um "compromisso de comunidade", a partir do dia 1º de novembro. O documento exige que os anfitriões se "comprometam-se a tratar todos os outros membros desta comunidade, independentemente de raça, religião, nacionalidade, deficiência, sexo, identidade de gênero, orientação sexual ou idade, com respeito e sem julgamento ou preconceito".
Também a partir de 2017, o Airbnb vai adicionar um recurso em que o seu sistema irá bloquear automaticamente datas de disponibilidade de calendário de um anfitrião que já tenha rejeitado um pedido de estadia para essas datas específicas.