RevPAR global aumenta 9,4% e melhora pelo sexto ano consecutivo
A Meliá Hotels International anunciou hoje os resultados da primeira metade de 2016, em que a companhia colhe as recompensas de sua estratégia de renovação e reposicionamento para maiores ativos de resorts no Mediterrâneo e nas Ilhas Canárias, assim como o impacto de uma situação extraordinária no mercado de viagens. Os resultados positivos também são decorrentes da redução da dívida de 213 milhões de euros nos custos financeiros, depois do aumento de capital para cobrir a conversão das obrigações convertíveis de 2013, e maior fluxo de caixa devido ao excelente desempenho nos negócios.
Junto ao desenvolvimento bem-sucedido de sua estratégia de distribuição e fidelização (com o melia.com – que cresceu 35,8% em relação ao mesmo período do ano passado – e o MeliáRewards como as principais plataformas), esses fatos permitiram à Meliá aumentar suas receitas operacionais para € 853,3 milhões até junho, uma melhora de 5,7% sobre o mesmo período em 2015, após eliminar o impacto da falta de ganhos de vendas de ativos. Sem a inclusão desse efeito, o EBITDA (indicador que mostra a geração de lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia cresceu em 9,3%, alcançando a marca de € 134,7 milhões, quando comparado com a primeira metade de 2015.
A rede lucrou € 45 milhões de euros até junho, uma melhora de 123% sobre 2015, e alcançou essa marca sem a venda de ativos de hotéis. Os hotéis da Meliá tiveram um aumento em seu RevPAR (receita por quarto disponível, a métrica mais importante da indústria hoteleira atual) em uma média de 9,4% (14,2% se os hotéis operados pela rede forem incluídos), 82% disso atribuído ao aumento dos preços, culminando na incrível conquista de seis anos consecutivos registrando aumentos no RevPAR a cada bimestre.
Com relação à expansão internacional, a Meliá assinou cinco novos hotéis durante este último bimestre: o Meliá Almaty, na capital do Cazaquistão; o Gran Meliá Maldives, no arquipélago das Maldivas; o Meliá Serengeti Lodge, na Tanzânia; o Meliá Salamansa, o quinto hotel da rede em Cabo Verde; e o Meliá Pekanbaru, na Indonésia. A companhia mantém sua meta ambiciosa de adicionar de 20 a 25 novos hotéis ao longo do ano, enquanto enfrenta uma programação desafiadora de aberturas de hotéis. Recentemente, foram sete novas aberturas: o Sol Taghazout (Marrocos), o Innside Aachen (Alemanha), o ME Miami, o Sol Costa Atlantis (Tenerife), o Innside New York Nomad, o Meliá Braco Village (Jamaica), o Sol Kuta Bali e o Meliá Makassar (Indonésia), o Sol Calas de Mallorca e o Meliá Yangon (Myanmar).
Em nível estratégico, os destaques incluem o sucesso notável da companhia em seu comprometimento pelo progresso, rebranding e reposicionamento de ativos essenciais, que combinam a qualidade e excelente localização de hotéis no portfólio com a habilidade da Meliá em melhorar as receitas em propriedades reposicionadas graças à sua estratégia de marca e gerenciamento de receita.
As expectativas para o restante do ano são otimistas. O número de reservas já feitas em resorts na Espanha, assim como a contínua performance positiva dos hotéis urbanos do país, contrastam com uma certa variabilidade em outras cidades do restante da Europa. Com relação à América, a companhia espera compensar a desaceleração do primeiro semestre com um impulso nos resultados pelos novos Innside New York Nomad, ME Miami e Meliá Braco Village, na Jamaica. Ao todo, a companhia mantém sua estimativa de crescimento do RevPAR para o ano em um dígito, principalmente pelo aumento dos preços.
No Brasil, espera-se que a abertura do Gran Meliá Nacional Rio, programada para este segundo semestre, tenha uma influência positiva na temporada alta. Além desse, o TRYP Pernambuco também deve abrir ainda em 2016. Este ano, a América também deve ver a abertura do Meliá Cartagena, na Colômbia, e o Meliá Costa Hollywood, nos Estados Unidos.
Gabriel Escarrer Jaume, vice-presidente e CEO da Meliá Hotels International, afirmou estar orgulhoso por apresentar esses resultados no 60º aniversário da companhia. “Isso é produto do reposicionamento bem-sucedido de nossos hotéis, investimentos em ativos e mercados estratégicos e uma estratégia de êxito das vendas”, finalizou.