Taxa de ocupação da rede hoteleira chegou a 62,49%

Mesmo com a crise da Avianca e as manchas de óleo que atingiram a costa da Bahia, a taxa de ocupação da rede hoteleira de Salvador foi de 62,49% em 2019. A média representa um crescimento de 0,34% em relação a 2018. Os dados foram divulgados na manhã da última sexta-feira (10) por Luciano Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Regional Bahia (ABIH-BA).
Ainda de acordo com a associação, no ano passado, a diária média dos hotéis de Salvador foi de R$ 290,78, um crescimento de 27,43% na comparação com 2018, quando o valor médio era de R$ 228,18. A crescente é influenciada pela entrada dos hotéis de luxo na capital baiana.
Diante desses dados, o Revpar (indicador ponderado de taxa de ocupação e diária média) apresentou crescimento de 28,13%, com R$ 181,71, também superior a 2018 (R$ 141,82). Se forem considerados os dados sem levar em conta os hotéis de luxo de Salvador, o resultado da taxa de ocupação seria de 63,66%, a diária média de R$ 248,27 (8,8% de aumento ante 2018) e Revpar de R$ 158,06, o que corresponde a uma alta de 4,27% na comparação com o ano anterior.
Em 2020, a tendência é que os números sejam ainda melhores, com a expectativa de crescimento da economia, além da inauguração do novo Centro de Convenções, da requalificação da infraestrutura do aeroporto e de mais feriados prolongados.
Na apresentação dos dados, Luciano Lopes fez um balanço dos números do ano passado. “A Taxa de Ocupação permaneceu praticamente estável em relação ao ano de 2018 em função da redução do número de passageiros do Aeroporto de Salvador em decorrência da crise da Avianca. Essa situação provocou uma redução de 3,8% no número de passageiros na capital baiana, no período de janeiro a novembro de 2019, em relação ao mesmo período de 2018, e também um aumento considerável nos preços das passagens, sendo assim a estabilidade da Taxa de Ocupação é um resultado positivo”, disse.