Foco é na manutenção de empregos e preparação do hotel para a retomada
O Hotel Estância Atibainha, localizado em Nazaré Paulista, interior de São Paulo, adotou uma série de ações para combater o Covid-19 e toda a crise que foi ocasionada pela pandemia.
Considerado um dos mais completos do interior de São Paulo com 120 chalés, 12 salões de convenções e uma ampla infraestrutura de lazer e eventos, o Atibainha possui uma equipe de cerca de 200 funcionários e, desde o inicio da crise e com o fechamento do hotel, o foco está sendo a preservação de empregos.
“Nossa primeira preocupação foi gerar segurança não medindo esforços para manter as funções da maioria dos nossos funcionários. Queremos que eles fiquem tranquilos em casa para cuidar da saúde e da família. Nestes 35 anos de vida o Atibainha nunca ficou fechado. É um baque e tanto para nós o hotel vazio. O momento é de incertezas e devemos ser cautelosos”, esclarece Bruno Korn, diretor do Hotel Estância Atibainha.
O hotel também adotou reuniões virtuais, através de aplicativos, para manter a operação estável e as equipes prontas para a retomada. Vários departamentos estão em home office como vendas, marketing, administrativo e financeiro. Um time bem pequeno continua no hotel zelando pela segurança, manutenção e nos cuidados com os animais e área verde.
O Atibainha também adotou uma comunicação mais institucional nas redes sociais mostrando a preocupação com os hóspedes e o quanto eles fazem falta. Sem eles, o hotel não tem razão de ser. Vídeos com o diretor Bruno Korn estão sendo postados criando uma relação mais próxima com os hóspedes e famílias.
Para Bruno Korn, a retomada deverá ser lenta e gradual com um público de lazer bem mais preocupado com a segurança e os processos de higiene. Está bem claro que novos protocolos bem mais rígidos deverão ser seguidos por todos na hotelaria com profundas mudanças, principalmente, nas áreas de Governança e Alimentos & Bebidas.
“Vamos ter que trabalhar bastante a confiança dos hóspedes e mostrar que estamos seguindo todas as orientações sugeridas pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS). No corporativo, a minha impressão, é que o retorno será mais lento ainda, já que muitas empresas estarão descapitalizadas e sem verba para treinamentos. Apostamos em eventos menores em locais mais abertos e arejados e ,este diferencial, nós podemos oferecer, pois temos uma ótima infraestrutura distribuída em 900 mil m² de área verde”, afirma Bruno Korn.