Samba de Terreiro inaugurou estrutura fixa do palco, legado do festival para a cidade, neste sábado (04)

O grupo Samba de Terreiro inaugurou, neste sábado (04.11), a estrutura fixa do palco Coreto – legado deixado pelo festival Rock The Mountain (RTM) para Petrópolis. A apresentação marca o início de um novo momento para a arte petropolitana, proporcionando um novo espaço que poderá abrigar diversas performances, em diferentes momentos, além do RTM.

 

Ao longo de dois fins de semana, o palco se torna o lar de uma série de apresentações musicais, oferecendo uma experiência única para os amantes da música em Petrópolis dentro de um dos maiores festivais do país. Com uma programação diversificada que abrange uma variedade de sons, ritmos e estilos, o Coreto inicia sua jornada e é celebrado pelo público e artistas que se apresentam.  

 

“Para mim, era um sonho tocar neste evento e estrear esse palco da minha cidade, que é o berço de tantos artistas incríveis, me deixa muito honrada. Confesso que estava nervosa em saber que abriria as performances musicais do evento e iria inaugurar o palco, mas o público cantou junto, foi lindo. Estou muito feliz”, destaca Mayara Ferreira, do grupo Samba de Terreiro.

 

Ao longo deste sábado, também se apresentam: Duda Queiroz, Kika Notini, Trio Dona Flô e Nega Jay. Amanhã é a vez de Slam da Caule que convida Slam das Minas SP, Mariã, Marcela de Sá Arrumadinho SerraForró e Julia Svacinna. A programação também está confirmada para o fim de semana seguinte, dias 11 e 12 de novembro.

 

Para quem curte a cena petropolitana, o palco nasce como uma forma de incentivo à novas produções locais. A atriz Brisa Caleri, de Petrópolis, enxerga no palco diversas possibilidades de propagar a arte da cultura local. “Aqui, a gente encontra nossos amigos tocando, a gente se reconhece, vê o trabalho sendo valorizado. Fico feliz que este espaço agora seja fixo e espero que ele possa trazer novas oportunidades para os artistas petropolitanos”, disse.

 

Sobre o Coreto

O Coreto foi moldado pela visão de sustentabilidade do festival e pela paisagem da Serra de Petrópolis. Com projeto da arquiteta Bárbara Martini, a construção foi feita através de uma escolha cuidadosa de materiais, como madeira de reflorestamento para pilares e guarda-corpos, aliada a telhas ecológicas feitas de fibras vegetais, que proporcionam estabilidade e harmonia visual com o entorno natural. O objetivo foi usar o material que impactasse minimamente o meio ambiente e que também fizesse com que o Coreto se camuflasse em meio à paisagem. 

Com um diâmetro de 5 metros e altura de aproximadamente 4,5 metros, o Coreto terá ainda uma manutenção simplificada, garantida pela impermeabilização e resistência aos elementos, reduzindo a necessidade de intervenções constantes.

A cenografia, feita por Ingryd Bartholazzi e Pedro Theobald, foi inspirada no conceito de “Mãe Natureza”. A ideia é refletir a interconexão entre feminilidade e natureza, indo de encontro a proposta desta edição do festival que tem o line-up 100% feminino.