Secretário William França destacou as ações que serão realizadas pelo projeto do MTur nas cidades selecionadas
A uma plateia de agentes de viagens e gestores presentes na Abav Expo 2021, em Fortaleza (CE), o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do Ministério do Turismo, William França, apresentou, nesta quarta-feira (06.10), o projeto Destinos Turísticos Inteligentes (DTI). Desenvolvida pelo Ministério do Turismo, a iniciativa irá definir estratégias para 10 cidades, com o intuito de desenvolver o turismo de forma inovadora e interativa, além da capacitação de gestores locais do setor.
“A proposta do Ministério do Turismo é ordenar e ajudar a fazer com que os municípios se preparem para essa revolução tecnológica que vem aí. Pode se fazer tudo na cidade, mas se não tiver esse cuidado com o turista não vai resolver, e o destino não se tornará atrativo para estes visitantes. Então, tem que ser uma cidade que seja boa para quem mora e que atenda às necessidades dos turistas”, destaca o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.
Ao todo, 10 cidades participarão da primeira etapa do projeto: Recife (PE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), Angra dos Reis (RJ), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Campo Grande (MS), Brasília (DF), Rio Branco (AC) e Palmas (TO). Elas foram selecionadas a partir de critérios como conectividade, disponibilização de internet pública gratuita e índices de empreendedorismo e de desenvolvimento humano, entre outros.
Em sua exposição, o secretário William França apontou o impacto que o projeto DTI terá na vida do turista, modificando não só as informações do setor, mas também englobando outros serviços essenciais aos visitantes. “A partir do celular do turista, será possível fazer a escolha de hotéis, passeios e se ele tiver uma emergência médica, ele saberá onde se consultar. Se ele tiver uma questão de segurança, ele saberá onde poderá recorrer”, explicou.
Um Destino Turístico Inteligente se caracteriza por oferecer a seus visitantes produtos e experiências inovadoras e de qualidade, tendo como base a estruturação e a convergência de pilares como governança, inovação, tecnologia, sustentabilidade e acessibilidade. Portanto, quando se trata de DTI, a tecnologia digital é apenas um dos aprimoramentos necessários na gestão dos destinos.
A fim de definir quais cidades receberiam inicialmente o projeto, o Ministério do Turismo realizou um amplo trabalho de mapeamento de localidades com potencial de desenvolver as ações. O MTur arcará com todo um diagnóstico para apresentar às cidades selecionadas as necessidades e oportunidades encontradas em cada destino. As possibilidades do projeto incluem a garantia de internet gratuita em atrativos e a melhoria da gestão do turismo, entre outras.