Jornal de Turismo faz o Tour da Experiência Caminhos Imperial e constata a beleza e história do local

 

 

Durante visita a Rio das Flores, no Vale do Café, nossa equipe foi recepcionada na Fazenda Paraízo por dois guias de turismo caracterizados de Visconde do Rio Preto e sua esposa Maria das Dores Guimarães, os primeiros donos da fazenda que possui ao todo 58 cômodos.  São 24 quartos divididos em 4 alas (social/negócios/ íntima/ serviço). Simone e Paulo Belfort são os atuais proprietários.  A família Belfort é proprietária do local há quatro gerações e agora comercializa gado para corte e leiteiro. No espaço o visitante é convidado a conhecer um pouco do século XIX.

Na época, Conde d’Eu, marido da princesa Isabel, chamava-a de o mais belo palacete rural brasileiro, a Rainha das Fazendas.  A fazenda ainda possui 90% das características da época de sua construção, datada em 1845. Quase todo o mobiliário original, importado da França, da época da sua construção. Na parede de um dos salões, está pintada a obra "Baía de Guanabara 1800", do catalão José de Villaronga. Outro ponto conservado é o aqueduto, por onde saía a água usada na produção do café.

Sua unidade de produção foi pioneira em modernidade no Vale. Além de um moderno maquinário de beneficiamento de café, importado dos Estados Unidos, foi nesta fazenda que pela primeira vez se utilizou iluminação a gás no Brasil, quando o Império ainda desconhecia o sistema. Conheceu no passado inigualável esplendor econômico e social, sendo palco de festas suntuosas com presença da Princesa Isabel e do Conde D’Eu. No campo social, Flores do Paraízo também se destacou, pois havia nela uma banda musical composta por escravos, que fazia apresentações em festividades da fazenda e em Valença, com rico repertório.