Os atrativos do Complexo Turístico de Itaipu se destacaram, com crescimento de 5,3 % sobre o ano anterior.

 

A usina de Itaipu recebeu, em 2015, 860.998 visitantes, de 137 nacionalidades. O total, que se refere às visitas turísticas e institucionais, nas margens brasileira e paraguaia da usina, é 0,5% superior ao registrado em 2014.

Embora positivo, o resultado poderia ser ainda melhor se não fosse a greve dos empregados brasileiros da usina, que durou 43 dias e prejudicou o acesso de visitantes. Na margem paraguaia, o Museu da Terra Guarani, que em 2014 recebeu 65 mil turistas, ficou fechado o ano inteiro para reformas.

Ainda assim, os atrativos do Complexo Turístico Itaipu (CTI) encerraram 2015 com 521.839 visitantes, o que representou 5,30% a mais que no ano anterior. E os feriados de fim de ano, entre 24 de dezembro e 3 de janeiro, receberam o maior número de turistas da história para esse período - 37.413, 16% superior ao que foi registrado no mesmo período entre o fim de 2014 e início de 2015.

Em todo o mês de dezembro, o CTI recebeu 58.721 visitantes, um crescimento de nada menos que 11,30% sobre o mesmo mês do ano anterior. O vertedouro, que permaneceu aberto o mês inteiro, para dar vazão ao excesso de água que chega ao reservatório da usina, foi o maior chamariz de turistas.

Recorde diário

No ano, houve ainda um recorde diário de visitação, no dia 22 de novembro, quando Itaipu anunciou que seriam abertas as três calhas do vertedouro, para testes operacionais. O espetáculo atraiu mais de 10 mil pessoas, entre turistas e moradores da região.

Entre os atrativos do Complexo Turístico Itaipu, a Visita Panorâmica se mantém como a mais procurada. Em 2016, 348.314 turistas fizeram essa visita, número 7,63% maior que em 2014. A Visita Panorâmica, em 2015, foi interrompida por 24 dias com a greve dos empregados brasileiros de Itaipu. Ainda assim, foi menos prejudicada que os outros atrativos, que permaneceram fechados durante todo o período da paralisação.

No balanço geral, Foz do Iguaçu teve mais um ano de recordes

O aumento no número de passageiros no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu teve reflexos diretos nos atrativos turísticos do destino, que em 2015 tiveram mais um ano excepcional. O aeroporto teve o maior movimento de sua história, com 2.057.278 embarques e desembarques, 9,37% a mais que em 2014.

As Cataratas do Iguaçu receberam 1.642.093 visitantes de 172 nacionalidades, crescimento de 6% sobre 2014. A usina de Itaipu, apesar da greve de 43 dias dos empregados brasileiros, registrou 860.998 visitantes nas margens brasileira e paraguaia, aumento de 0,5% sobre o ano anterior. Os atrativos do Complexo Turístico Itaipu foram o destaque com 521.839 visitantes, 5,30% a mais que em 2014.

O Parque das Aves, outro atrativo importante de Foz do Iguaçu, bateu seu recorde histórico, com 780.605 visitantes em 2015, o que representou 47% de todo o público que visitou as Cataratas. Além de ser o maior viveiro de araras da América do Sul, o parque proporciona o contato direto com mais de mil aves, de 150 espécies diferentes, que vivem em 16,5 hectares de Mata Atlântica.

Cataratas

No Parque Nacional do Iguaçu, os brasileiros foram os maiores responsáveis pelo novo recorde anual de visitação, somando 916.995 turistas. Depois dos brasileiros, os países com maior número de visitantes foram Argentina, Paraguai, Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Peru e Japão.

As Cataratas do lado argentino também bateram recorde. Foram 1.381.736 visitantes, um crescimento de 16,2% sobre 2014, superando ainda em 2,3% o recorde anterior, de 2012. Do total, 822.386 eram argentinos.

Dezembro

Tanto nas Cataratas do Iguaçu quanto na usina de Itaipu, o número de visitantes no período entre 24 de dezembro e 3 de janeiro foi superior à projeção inicial. O Parque Nacional do Iguaçu esperava 60 mil turistas, mas recebeu 88.926 visitantes.

Em Itaipu, a expectativa inicial, antes do início dos feriados de fim de ano, era de receber 22 mil visitantes, mas o número final ficou em 37.413, 16% superior ao que foi registrado no mesmo período entre o fim de 2014 e início de 2015.