O Carnaval de 2015 entra na reta final (faltam os desfiles das campeãs, sexta em São Paulo e sábado no Rio) e nos deixam algumas lições importantes. A primeira é a explosão do carnaval de rua no Rio e agora em São Paulo. Está era a marca do carnaval pernambucano e baiano. Há cinco anos, vem se consolidando no Rio e agora a onda chegou com força total a São Paulo. É a democratização da folia uma reação a mercantilização do Carnaval, que virou um grande negócio para poucos. Nada mais democrático do que pular na rua, comprar uma cerveja de um ambulante e conviver com gente bonita em um ambiente de absoluta informalidade.
O Carnaval de 2015 entra na reta final (faltam os desfiles das campeãs, sexta em São Paulo e sábado no Rio) e nos deixam algumas lições importantes. A primeira é a explosão do carnaval de rua no Rio e agora em São Paulo. Está era a marca do carnaval pernambucano e baiano. Há cinco anos, vem se consolidando no Rio e agora a onda chegou com força total a São Paulo. É a democratização da folia uma reação a mercantilização do Carnaval, que virou um grande negócio para poucos. Nada mais democrático do que pular na rua, comprar uma cerveja de um ambulante e conviver com gente bonita em um ambiente de absoluta informalidade. Assistimos ao fim da era dos bailes de clubes. Ao lado da própria Sapucaia o Terreirão do Samba é um sucesso: é o espaço mais democrático da região. O êxito do carnaval de rua de São Paulo, está na redução das viagens dos paulistanos e na concorrência com outros destinos festivos. O secretário municipal de turismo do Rio, Antônio Pedro Filgueira de Melo, está certo quando defende que o modelo dos blocos de rua precisa ser repensado. A cidade não pode colapsar na sua acessibilidade. Um ordenamento mínimo deve existir para garantir a mobilidade urbana. O desempenho da hotelaria durante o carnaval, em todo o Brasil, demostra que a Embratur e o Ministério do Turismo precisam pensar em uma campanha internacional, vendendo o Carnaval no exterior. Antes não era preciso gerar demanda por que os hotéis lotavam. Era chover no molhado. Agora a realidade é outra. Nunca se fez um esforço governamental de venda para atrair argentinos ou americanos para o nosso carnaval.
Aguaceiro
As falhas que apareceram com a chuva de domingo no Rio precisam de uma solução urgente. Os grupos de estrangeiros que chegaram ao Sambódromo debaixo de um aguaceiro sofreram. Centenas de turistas desembarcavam dos ônibus e vans e ficavam expostos a vento e chuva forte de forma constrangedora. Uma capa descartável de chuva era a única defesa.
Suplício
Na entrada do setor nove duas roletas estavam quebradas o que retardou o fluxo de entrada. Ficar exposto à chuva em uma frisa e ou arquibancada para assistir um desfile de carnaval é uma maratona impensável para americanos, europeus ou orientais, principalmente se for idoso. Mas foi isso o que ocorreu. Para agravar, é só lembrar o alto preço cobrado pelos ingressos para uma frisa.
Obstrução
No lado de fora, na área de embarque e desembarque, persiste o péssimo hábito de alguns membros de escolas, de forma acentuada da Grande Rio, de parar carros sobre a calçada, reduzindo a área de circulação dos turistas. Coitado do operador que reclamar. Chegam a ser ameaçados com revólveres por parrudos seguranças.
Congestionamento
Na Praça Mauá chegamos a ter 9 transatlânticos parados ao mesmo tempo. Estes navios ficam no porto com uma janela de algumas horas. Alguns no carnaval por dois dias. Sair e entrar com agilidade otimiza o tempo do turista na cidade. Assistimos a um colapso. Uma equação que uniu obras no centro, blocos de carnaval e mudanças do tráfego promovido pela CET Rio de ultima hora.
Cristo abortado
Passageiros de 4 navios tiveram de abortar a ida ao Corcovado. Gastaram o tempo precioso dentro dos ônibus das excursões tentando sair do centro da cidade. Um caso vergonhoso. Quem trabalha com turismo receptivo no Rio é um herói! Parece que tudo conspira contra ao sucesso de uma operação perfeita.
Assalto
Os corredores de tráfego para estes milhares de turistas que chegam a bordo dos navios deveriam ser obrigatório. O turista que se aventurou no táxi sofreu com a prática abusiva de preços. É criminoso o que os táxis estão fazendo com os nossos visitantes no Porto. Voltando as chuvas: por que não nos prepararmos para ela? E preciso pensar em como proteger o visitante. Apostar na sorte é um tipo de amadorismo que o turismo não aceita.
Sucesso 5 estrelas
Foi um sucesso a feijoada do Windsor Barra no sábado de Carnaval. O cartunista Lan ficou realmente sensibilizado com a homenagem. O gerente geral, Marco Bezerra, cuidou de todos os detalhes. Cerca de 1.200 pessoas ficaram felizes com a superprodução. O apresentador, Amaury Júnior, gravou um programa inteiro na festa e se revelou surpreso com o tamanho do evento.
O grande baile
O baile do Copa é a grande festa de carnaval do Brasil. É referência internacional. Neste ano Andreia Natal, diretora do hotel, pilotou uma das melhores edições. A decoração e o tema do baile, as Melindrosas, trouxe o glamour da época da abertura do próprio hotel. Serviço impecável e um mix de convidados que gera uma alquimia única.
Contato com a coluna:
Leia esta coluna na internet: www.claudiomagnavita.com.br