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A exposição Imagens do Rio, iniciativa da Prefeitura, por meio da Riotur, foi prorrogada até o fim deste mês. O projeto que expõe fotos de pontos antigos da cidade e outros que não existem mais, nos 24 postos de salvamento da orla, do Leme até o final da Praia do Recreio, começou há um mês em comemoração aos 456 anos da cidade e terminaria no fim de março. Porém, em função das medidas de proteção à vida, para frear a disseminação do coronavírus, as imagens poderão ser vistas por mais tempo.

A galeria a céu aberto ocupa os 36 quilômetros da orla marítima do Rio, do Leme ao Pontal. Entre as  imagens expostas estão as praias da Zona Sul antes dos grandes edifícios, a Praça XV vista do antigo Morro do Castelo e a Prainha, na Saúde, antes dos aterros. As 48 fotografias do Rio Antigo  foram selecionadas pelo Instituto Moreira Salles, que cedeu o acervo e presenteou a cidade com registros históricos feitos entre 1870 e 1930 por Marc Ferrez, Augusto Malta e outros fotógrafos.

Cada um dos postos exibe duas fotografias de aproximadamente 2m x 4m, somando assim 48 imagens, sendo cinco em Copacabana; seis no Arpoador, Ipanema e Leblon; uma em São Conrado; oito na Barra da Tijuca; e quatro no Recreio dos Bandeirantes. Além das imagens, os postos contam também com uma placa informativa sobre o projeto e um QR code que leva o visitante para o site do acervo do IMS (leia abaixo o texto do painel).

O projeto Imagens do Rio, sem custo para a Prefeitura, contou com o apoio da concessionária que administra os postos, a OrlaRio, responsável pela montagem das fotos e confecção de todas as placas informativas.

Um Rio que renasce, um Rio que resiste

O Rio de Janeiro tem sua história marcada por sua relação permanente com a orla, que até o século XIX definia-se pela linha d’água que se estendia do interior da baía de Guanabara, passando por Paquetá, Saúde e Gamboa, a Ilha das Cobras e a Praça XV, a praia de Santa Luzia, a Glória, Catete, Flamengo e Botafogo, chegando à Urca e à fortaleza de São João, na entrada da baía.

A partir dos primeiros anos do século XX, a cidade cresce ao longo da orla oceânica, com a crescente urbanização e desenvolvimento dos bairros de Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado, Barra e Recreio. Aos poucos, os trajetos viários costeiros, inicialmente as únicas vias de acesso a estes bairros, vão se somando a novas vias e entroncamentos que ligam diretamente os demais bairros que simultaneamente crescem e moldam o Rio, na Zona Norte, na Baixada Fluminense e na Zona Oeste.

A orla é um patrimônio de todos os cariocas, assim como são também as imagens históricas aqui reunidas realizadas entre aproximadamente 1875 e 1925, de autoria de importantes nomes da fotografia brasileira, como Marc Ferrez e Augusto Malta, entre outros que registraram a cidade e suas dinâmicas, transformações e conflitos.  Memória e cidadania são os instrumentos essenciais para a construção de uma sociedade verdadeiramente capaz de enfrentar seus desafios, desigualdades e contradições, na construção de um futuro de efetivo pertencimento e participação crítica e consciente de todos que aqui vivem, nesta nossa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou em discussão única, nesta quinta-feira (25), projeto de lei dos deputados Gustavo Tutuca (MDB) e André Ceciliano (PT), que tomba por interesse turístico, histórico e cultural os cinco trens suíços da década de 1970 que operaram na estrada de ferro do Corcovado até o ano de 2019.
A medida será encaminhada para a sanção do governador em exercício, Cláudio Castro.

“Nossa preocupação é que esses trens pudessem ser erroneamente destinados a sucata. Com essa medida, salvamos um patrimônio de interesse turístico do nosso estado”, declarou o deputado Gustavo Tutuca. Segundo o parlamentar, o leilão dos trens, programado para o fim de março pelo ICMBio, foi cancelado pela instituição.

Ainda de acordo com o projeto de lei, os trens serão doados ao Estado, e o objetivo é que eles sejam usados para turismo em cidades do interior que tem estradas de ferro como Miguel Pereira, Mendes, Japeri, Paracambi, Vassouras e Paty do Alferes. “Retornando à Secretaria de Turismo, vamos conversar com os municípios para definir o melhor uso desse patrimônio”, completou Tutuca.

A tradicional festa do colono alemão de Petrópolis, Bauernfest, foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do estado do Rio de Janeiro. A lei nº 9229 de 25 de março de 2021 foi aprovada pela Alerj, sancionada pelo Governo do Estado e publicada em Diário Oficial nesta sexta-feira (26).

Os deputados estaduais Marina Rocha e Marcio Canella, autores do projeto de lei, ressaltaram a importância regional e nacional do evento na justificativa para tornar a festa um patrimônio cultural.

Considerada o segundo maior evento do Brasil em sua categoria, a Bauernfest já chegou a atrai mais de 200 mil pessoas, movimentando milhões de reais e gerando mais de mil empregos temporários.

Com mais de 10 dias, alguns dos grandes destaques da festa são as comidas típicas alemãs, os chopes e os desfiles. Sua última e 30ª edição aconteceu em junho de 2019, no ano passado a festa precisou ser cancelada por conta da pandemia. 

 

 

 
 

Depois de fazer a limpeza e a manutenção de 13 monumentos da Zona Sul, entre janeiro e a primeira semana de março, a Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva) vai promover a mesma ação em outras esculturas, como a do Padre Cícero, no Campo de São Cristóvão. O Parque da Cidade, na Gávea, concentrou a maior  parte  deste  trabalho,  iniciado  por  Lagoa,  Flamengo,  Leblon e Copacabana, por meio da Gerência de Monumentos e Chafarizes.

Os monumentos que receberam esses cuidados são a Fonte Wallace, o Candelabro da Mulher, o Candelabro do Índio, o Canhão Hotchkiss, a Escultura Abstrata Contemplação, e a Fonte do Índio, no Parque da Cidade, na Gávea; o Chafariz e a Estátua de Nossa Senhora da Imaculada  Conceição,  no  Largo  do  Machado;  o  Chafariz  A  Fonte, na Praça São Salvador; o Monumento a Estácio de Sá, no Aterro do Flamengo; a Estátua de Nelson Rodrigues, em Copacabana; o Busto de Afrânio de Melo Franco e a Estátua de Miguel Couto, no Leblon; e o Busto dos Irmãos Rebouças, na Lagoa.

As vistorias identificaram que um grande entrave para manter monumentos e chafarizes em perfeito estado é o vandalismo. Pichações e roubos de peças estão entre os maiores problemas enfrentados pelos técnicos.

Confira os outros monumentos que passaram por limpeza e manutenção nas imagens captadas pelo fotógrafo Marcos de Paula/Prefeitura do Rio.