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Seminário realizado em Ituberá discute a importância do setor para o Estado

Um dos principais dilemas da economia do turismo baiano é a falta de ligação das cadeias produtivas com os grandes empreendimentos, sobretudo da área da hotelaria. Esta foi uma das conclusões apontadas durante o 2º Seminário de Produção Associada ao Turismo, organizado pelo Sebrae e que ocorre até esta quarta-feira em Ituberá, na Zona Turística Costa do Dendê.

Presente no evento, o titular da Setur-BA, Domingos Leonelli, lembrou da importância da atividade para a economia na Bahia. “No mundo, um em cada 12 empregos são na área do turismo e, no nosso Estado, esse número é ainda maior. Por isso, precisamos construir uma lógica de produção sustentável, e o Baixo Sul da Bahia está bastante avançado nesse sentido”, avaliou.

Leonelli refere-se à produção de artesanato de alto nível, com piaçava, e também de gêneros alimentícios como o dendê, o guaraná e o palmito. “São produtos que cabem perfeitamente na cesta de consumo dos hotéis, que são os principais compradores na área do turismo”, disse o secretário, que citou ainda exemplos de destinos turísticos que importam de fora produtos, como pescado e frutas.

Dificuldades - De acordo com informações do Sebrae, baseadas em um estudo feito na Costa do Dendê, 100% dos produtos consumidos na zona turística vêm de outras regiões. A pesquisa indica que os motivos para a compra fora da região são a qualidade dos produtos, confiança nos fornecedores, pontualidade na entrega, variedade e bons preços.

Já as desvantagens apontadas para as compras em outras localidades são a distância e a dificuldade de entrega em determinados municípios, a exemplo do distrito de Morro de São Paulo. Além disso, o estudo assinala que há outros aspectos que dificultam as operações de compras dentro da Costa do Dendê, como o custo alto, falta de opções e alguns fornecedores que não possuem nota fiscal.