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Museu da Gente Sergipana, maior e mais moderno museu multimídia do Nordeste
No centro de Aracaju, um edifício tombado pelo patrimônio histórico conhecido como o Atheneuzinho foi integralmente restaurado e adaptado para abrigar o Museu da Gente Sergipana, maior e mais moderno museu multimídia do Nordeste. Concebido para mostrar as origens, cultura, culinária, hábitos, natureza e folclore do Estado, o museu ocupa mais de dois mil metros quadrados divididos em salas temáticas, auditório, espaço para exposições temporárias, Loja, Café e outras atrações, tudo permeado por muito conteúdo e tecnologia.
Anexo ao prédio principal, foi construído um complexo em arquitetura contemporânea que abriga a administração, laboratórios de artes digitais, e o Café do Museu da Gente Sergipana, que já virou uma referência em gastronomia na cidade. Todos os detalhes do Museu são pensados para apresentar aos visitantes a cultura de Sergipe, seja nos jogos americanos ilustrados do Café da Gente, seja nos murais de azulejo pintados por artistas locais que adornam o estacionamento.
O Museu da Gente Sergipana é um projeto do Instituto Banese em parceria com o Governo Estadual do Sergipe. Foi aberto em 2011, comemorando o cinquentenário do Banese – Banco do Estado de Sergipe, e tem entre seus mantenedores o Banese, Banese Corretora de Seguros e Banese Card.
O projeto arquitetônico e de restauração teve à frente o arquiteto e escritor Ezio Déda, um dos idealizadores do Museu e hoje seu diretor-superintendente. O projeto foi todo desenvolvido por sua equipe multidisciplinar de seu escritório Ágora Arquitetos Associados todo o projeto foi desenvolvido. O conteúdo, incluindo projetos multimídia, ficou sob a responsabilidade de Marcello Dantas, que, entre outros projetos, tem no currículo o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, e algumas das mais bem-sucedidas exposições realizadas no Brasil.
“Apesar de ter um grande nome assinando a curadoria, Marcello Dantas, é preciso também ressaltar que a participação do povo sergipano, com a consultoria de diversos curadores locais, foi fundamental para conceber tudo que é apresentado no Museu”, explica Ezio Déda.
O Museu funciona de terça a domingo. Das 10 às 17h durante a semana, e até 16h em sábados, domingos e feriados.
O Museu
Na fachada principal do prédio pode-se perceber uma instalação contemporânea de vidro e aço que abriga a bilheteria, fazendo um contraponto entre o monumento restaurado ao fundo e a nova proposta arquitetônica.
Ao entrar no Museu da Gente Sergipana, pelo Foyer, o visitante já tem contato com a fusão da modernidade da tecnologia e do mobiliário ao estilo arquitetônico eclético do início do século 20 – com destaque para a grande escadaria toda restaurada. Neste grande hall encontram-se a Loja da Gente, com lembranças temáticas, objetos de arte e artesanato sergipanos, publicações, CDS e DVDS; uma sala para Exposições Temporárias (leia mais abaixo) e o Auditório com equipamentos de última geração, onde as belezas culturais, naturais e folclóricas de Sergipe estão sintetizadas em um filme em alta definição de 10 minutos, com sons e imagens que transportam por todo o Estado.
Ainda no piso térreo, no Átrio, exatamente no meio do prédio antigo, existe o Mapa da Gente – instalação que apresenta os oito territórios do Estado com depoimentos em estações de áudio de pessoas de cada região contando curiosidades e aspectos da cultura local.  Ao lado, o Café da Gente oferece culinária com ingredientes locais, porém com toque moderno – com ambiente acolhedor, já se tornou referência na cena gastronômica de Aracaju.
O primeiro andar é onde se encontra a quase totalidade do conteúdo expositivo permanente e interativo do Museu da Gente Sergipana. A começar pela Midiateca, em que apresentações em multimídia e acervo de livros (em sua grande maioria, publicados ou patrocinados pelo Instituto Banese) concentram e detalham todas as informações apresentadas no Museu. Na mesma sala, que fica de frente para o Rio Sergipe, a Renda do Tempo conta a história do Estado. Esta renda sergipana, produzida pelas rendeiras da cidade de Divina Pastora, é considerada Patrimônio Cultural do Brasil.