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A publicação faz parte do trabalho de conclusão de curso de uma estudante de arquitetura e inclui a lógica das ruas, a vida sob pilotis, os pontos de cultura, além da seca e a importância da natureza para a cidade

 

O turista que não conhece Brasília e busca informações em guias de turismo agora tem à disposição um novo guia, com um olhar divertido sobre a cidade, que revela o estilo de vida dos brasilienses, os monumentos arquitetônicos e os principais atrativos da cidade.  O livro está distribuído em seis capítulos e 200 páginas - e mostra a cidade sob o olhar de um morador que conhece suas sutilezas, com a lógica das suas ruas e dá dicas de como se locomover na capital federal. 

O Novo Guia de Brasília nasceu de um trabalho de conclusão do curso na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília. A estudante Gabriela Bílá, de 24 anos, usou as redes sociais e um site especializado em atrair recursos pela internet para conseguir ajuda financeira na publicação de seu projeto.

O livro bilíngue (inglês/português) revela a vida sobre pilotis, o jeito de morar brasiliense, no Plano Piloto e nas cidades satélites, lugares e pontos difusores de cultura, personagens típicos, gastronomia, as paisagens do período de seca, as nuvens coloridas, o lago, as frutas urbanas, a natureza dentro da cidade e fora de Brasília. Para a assessora especial do Ministério do Turismo, Helena Costa, o guia mostra a importância da inovação no turismo, fortalecendo a imagem do destino com uma boa experiência.

O dinheiro arrecadado por meio de um site, pagou as despesas com a tradução e a impressão de mil exemplares, através do apoio de 571 pessoas pelo site Cartase, uma ferramenta virtual de comunidades de financiamento coletivo. O material já impresso está sendo distribuído aos colaboradores e também será colocado à venda.

Gabriela morou dois anos fora do Brasil, esteve em Berlim e na Holanda, e suas experiências internacionais ajudaram na formulação do trabalho. Ela conta que se divertia ao explicar aos arquitetos estrangeiros como era o desenho de Brasília e como vivem seus moradores em uma cidade que, a princípio, parece complexa. “Também vi como a Europa estava preparada na questão do turismo e pensei nos turistas que vinham para cá (Brasília), e como é difícil para os visitantes entenderem a nossa cidade”, disse.