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Rio de Janeiro se saiu melhor na avaliação entre cinco capitais

Higiene e segurança deixam a desejar em alguns dos principais terminais rodoviários do país. Foi o que verificou levantamento da PROTESTE Associação de Consumidores em cinco das principais rodoviárias do país (Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Fortaleza e Curitiba), em abril. Rio de Janeiro foi o único aprovado em todos os critérios do estudo.

Foram checados o ambiente, a organização com relação às normas específicas de segurança e requisitos básicos que o ambiente deve ter: validade e disponibilidade dos extintores, sinalização de saída e rotas de fuga, câmeras de segurança, higiene dos sanitários, entre outros critérios.

"O respeito ao usuário é primordial e as condições de higiene e de segurança devem ser prioridade para as concessionárias que administram as estações", destaca Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE.

Com relação à segurança dos passageiros, a rodoviária de Curitiba foi a que apresentou o maior número de problemas. Era visível que as obras de modernização da estação não foram concluídas, mas isso não justifica o desleixo com a segurança.

Na data da visita, havia áreas inacabadas com fácil acesso para crianças. E seis lugares com indicação de extintores de incêndio, mas sem a presença deles. Já em Salvador, constatou-se problemas de evacuação na área do segundo piso destinada à venda de passagens.

Quanto à limpeza, em Fortaleza, o único banheiro disponível é pago e custa R$ 0,80. Mesmo com a cobrança, o local é sujo, tem péssimo cheiro e precisa de uma reforma. O chão estava completamente molhado e não havia sabonete para lavar as mãos.

No Terminal Rodoviário de Salvador os banheiros, embora pagos, oferecem papéis de péssima qualidade e sabonete que não faz espuma alguma. O sanitário gratuito sequer tinha papel e sabonete.

No Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo, os banheiros poderiam estar mais limpos e não havia sabonete para lavar as mãos. Salvam-se os banheiros das rodoviárias de Curitiba e do Rio de Janeiro. Na capital paranaense, todos eles eram gratuitos, novos e em ótimo estado. No Rio, tanto os sanitários gratuitos quanto os pagos tinham boas condições de higiene.

A rodoviária do Tietê de São Paulo tem sinalização estritamente em português, com apenas informações pelo alto-falante em espanhol e inglês. Mas o balcão de informações é de fácil acesso, localizado próximo à entrada do terminal.

As placas indicativas de saída de emergência são pequenas demais e não seguem o padrão informativo das outras sinalizações. Além disso, poderiam ser em maior quantidade.

Mas a avaliação foi positiva quanto à segurança, foram identificados corredores livres, inclusive o que leva ao metrô. Todas as ligações elétricas estavam de acordo com os padrões de segurança. Cadeirantes e pessoas com dificuldades de locomoção encontram elevadores e rampas apropriados em toda a estação.