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Um dos objetivos é planejar ações para potencializar o turismo no Estado

 

Adriana Machado, Porto Alegre
 
Com a meta de aumentar em pelo menos um dia a permanência do turista no Estado, que gasta neste período uma média de R$ 1 mil reais, o Ministério do Turismo realizou uma pesquisa inédita que diagnosticou a situação da produção artesanal no Rio Grande do Sul.


Artesã Angela, participante do projeto Redeiras, de Pelotas (RS)
 

Os resultados foram apresentados nesta segunda-feira, dia 25, às 11h, no Hotel Everest (Rua Duque de Caxias, 1357), em Porto Alegre, no seminário Artesanato Gaúcho Associado ao Turismo: um novo cenário mercadológico, e ajudarão a direcionar uma série de ações para enriquecer e ampliar o turismo por meio da qualificação técnica, empreendedora e pessoal do artesão.


Brinco Luar, parte do projeto Redeiras, de Pelotas (RS)
 

O estudo foi realizado pelo Itelap (Instituto Tecnológico Latino-Americano de Pesquisas e Desenvolvimento), entre fevereiro e junho de 2011, em 32 municípios de sete regiões turísticas (Grande Porto Alegre, Vales, Costa Doce, Rota das Terras, Pampa Gaúcho, Litoral Norte e Serra Gaúcha).
 
Ao todo, foram realizadas 1.100 entrevistas com artesãos e responsáveis por locais de comercialização. Para a escolha dos municípios foram levados em conta critérios como cultura popular e da região, abundância de matéria-prima, fluxo turístico e potencialidade dos produtores de se organizarem para aplicação da metodologia do manual da produção associada ao turismo. 
 
As entrevistas realizadas com os artesãos buscaram analisar as seguintes categorias: forma de atualização e reciclagem, processos de produção, promoção, divulgação e comercialização, principais dificuldades e informações sobre execução ou planejamento de peça alusivas a Copa do Mundo de 2014, entre outros.
 
Alguns dados são otimistas, outros não. Cerca de 60% deles acreditam em um futuro profissional e mais de 63% estão planejando e executando alguma peça temática para o evento esportivo. Mas mais de 99% dos artesãos não mantêm parceria com agências de viagem e mais de 55% não participam de eventos com o poder público para a promoção da cidade.