A melhor idade para conhecer São Paulo

Pessoas com mais de 60 anos representam público com foco em lazer e gastos diários de quase R$ 500 na cidade

O Brasil celebra hoje, 1º de outubro, o Dia do Idoso, referência à data de aprovação do Estatuto do Idoso, em 2003. A partir de 60 anos, a pessoa possui alguns princípios garantidos por lei, como o direito de ter acesso a recursos educacionais, culturais, de lazer, além de viver com dignidade e segurança.

Segundo dados de censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população da cidade de São Paulo envelheceu nos últimos anos. Em 2000, a população idosa representava 9,32%, enquanto no levantamento de 2010, eram 11,89%.

Turistas experientes

Em relação ao público dessa faixa etária, o Observatório de Turismo e Eventos, núcleo de pesquisas e inteligência de mercado da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa municipal de turismo e eventos) fez um estrato específico. 

Conforme levantamento de pessoas com mais de 60 anos que responderam ao questionário nas Centrais de Informação Turística (CITs), os dados mostram que mais da metade dos visitantes idosos tem como principal motivação conhecer São Paulo por turismo ou entretenimento.

Conforme a diretora de Turismo e Entretenimento da SPTuris, Luciane Leite, trata-se de um público com potencial para estimular ainda mais o setor turístico. "Essa é a melhor idade para aproveitar o conforto de uma vida profissional mais estável e fazer passeios num lugar com tantas opções de lazer como São Paulo. Além disso, quem vem de outros lugares acaba ficando cerca de uma semana na cidade, gasta e movimenta a economia local", afirma. 

Os números mais relevantes da pesquisa foram:

Pernoites: 7,5 dias em média

Gastos diários: R$ 477 em média