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A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), promoveu ontem (1º) à noite, em sua sede, no Rio de Janeiro, o primeiro seminário de uma série sobre economia criativa do carnaval. Durante o evento, será apresentado o projeto do Portal do Carnaval, cujo lançamento deverá ocorrer no carnaval de 2013.

Idealizado pelo professor Jair Martins de Miranda, do Centro de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), em parceria com a Associação das Mulheres Empreendedoras do Brasil (Amebras), o Portal do Carnaval é resultado de um edital público da Finep e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), dos quais recebeu R$ 400 mil.

O seminário vai colher informações para o conteúdo do portal, disse Jair de Miranda à Agência Brasil. “A gente começa esses seminários tentando mapear a cadeia produtiva do carnaval, que envolve desde a criação, a produção, até a comercialização dos produtos do carnaval”. No primeiro encontro, o debate versará sobre a parte criativa da festa, envolvendo os agentes que trabalham na criação do espetáculo, entre os quais os carnavalescos e coreógrafos.

O portal será uma espécie de rede social de profissionais, empreendedores e instituições vinculadas à cadeia produtiva do carnaval no estado do Rio de Janeiro. Na prática, enfatizou Miranda, “o portal se propõe a ser um grande balcão de emprego e negócios, mapeando todos os profissionais e atividades, oferecendo demanda e procura desses profissionais”.

Com base na sondagem Economia do Carnaval, do Sebrae do Rio de Janeiro (Sebrae/RJ), que mapeou a cadeia produtiva da festa, Jair de Miranda informou que circulam nos festejos de Momo em torno de R$ 1 bilhão. “Ele [carnaval] potencializa essa circulação de recursos por outros segmentos, como o turismo e a indústria de bebidas. Faz a cidade arrecadar muitos impostos em tudo que ele provoca”.

Cerca de 760 mil pessoas trabalham no carnaval, seja nos barracões, nos ateliês localizados em casa ou nas escolas de samba, e durante o período carnavalesco, nos locais de desfiles, disse o professor da Unirio. “É uma diversidade muito grande de profissionais trabalhando por causa do carnaval”.