A aeronave que desceu no RIOgaleão porta o prefixo PS-SPJ, uma homenagem ao presidente do do Grupo Itapemirim, Sidnei Piva de Jesus
Redação
O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro presenciou, pela primeira vez, o pouso de um avião da Itapemirim, a empresa famosa pelos transportes rodoviários, que agora investe no setor da aviação como Itapemirim Transportes Aéreos. O Airbus A320, que pertenceu à low-cost Vueling, realizou a aterrisagem com sucesso e faz parte de uma série de dez encomendados pela companhia. A pintura amarela é bastante icônica e foi realizada junto à revisão em São José dos Campos, no hangar da DIGEX MRO.
A aeronave que desceu no RIOgaleão porta o prefixo PS-SPJ, uma homenagem ao presidente do do Grupo Itapemirim, Sidnei Piva de Jesus. Esse avião está fazendo uma série de voos de certificação junto à ANAC para conseguir o Certificado de Operador Aeronáutico (COA), um documento que concede à empresa o direito de realizar voos comerciais. De 12 a 15 de abril deste ano, os aeroportos de Guarulhos (SP), Confins (MG), Salvador (BA), Porto Alegre (RS) e Galeão (Rio de Janeiro) receberam o avião amarelo. Enquanto não possui todas as licenças necessárias, a ITA não anunciará sua malha aérea.
"Chegamos na etapa final para a concretização da companhia aérea e estamos muito felizes com tudo o que conquistamos até aqui. Completaremos nosso cronograma para obtermos as certificações junto à ANAC dentro do prazo planejado", comentou Sidnei Piva de Jesus, o presidente do Grupo Itapemirim.
Atendendo a cerca de 2,5 milhões de passageiros anualmente, o Grupo Itapemirim está presentem em mais de 2.700 cidades em 19 estados no Brasil. A ideia agora é estender esse sucesso rodoviário para os céus nacionais. Curiosamente, essa não é a primeira vez que o grupo aposta no cenário da aviação. A empresa já trabalhou com transporte aéreo de cargas nos anos 1990 e com voos regionais, ligando o aeroporto Santos-Dumont, no Rio, a Itaperuna e Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo.
Essa nova empreitada no mercado da aviação visa preencher o vazio deixado pelo fim da Avianca Brasil. E mesmo que chegue num momento de instabilidade do mercado, a previsão é que, com a solução da crise pandêmica da Covid-19, o brasileiro retome suas viagens pelo país, assim como era antes do vírus, fomentando o turismo e a economia nacional.