Empresas pretendiam atuar juntas na aviação comercial
O juiz da 24ª Vara Cível Federal de São Paulo, Victorio Giuzio Neto, concedeu nesta quarta-feira (05) uma liminar de decisão provisória que suspende o acordo feito entre a Embraer e Boeing. A Advocacia Geral da União informou nesta quinta-feira (07) que não foi notificada da decisão. A Boeing não quis se manifestar.
Em julho, as empresas de aviação comercial assinaram um acordo para formar, em conjunto, uma nova empresa na área. No contrato de fusão, a fabricante norte-americana teria 80% do novo negócio, enquanto a Embraer deteria 20%.
Os serviços e operações da Embraer foram avaliados em US$4,75 bilhões. Já a Boeing, a maior empresa de aeronaves do mundo, pagará US$ 3,9 bilhões pelo seu espaço no novo negócio.
A expectativa da união é a criação e o surgimento de uma companhia gigante e global, com forte atuação no ramo da aviação regional e trajetos de longa distância. Outro motivo é a concorrência entre a Airbus e Bombardier, que também se uniram.