Sul e Nordeste abrigam cada uma das regiões com 33% das bases das Esatas
As Esatas (empresas de serviços auxiliares de transporte aéreo) atuam atualmente em 140 aeródromos em todo o Brasil e possuem bases de atendimento em todas as regiões do país. Só na região Sudeste, 54% das Esatas possuem pelo menos uma base operacional. No Sul, 33%, mesmo percentual do Nordeste, 33%. No centro-oeste estão localizadas bases de 27% das empresas Esatas e no Norte, 23%. O total bem acima de 100% revela uma característica das empresas de ground handling, possuir bases espalhadas pelo país.
“Outro dado interessante é que 51% das Esatas possuem uma base pelo menos nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, que são regiões de maior tráfego aéreo do país”, disse Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata (Associação Brasileira de Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo). Os dados fazem parte do Panorama dos Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo no Brasil 2016, lançado no começo do mês de maio, como mais uma iniciativa da Abesata.
A publicação bianual revela ainda o potencial do mercado de ground handling no país, avaliado em R$ 3,8 bilhões, levando em conta os serviços auxiliares realizados pelas próprias companhias aéreas (serviços internalizados), pelos operadores de aeródromos e pelas chamadas Esatas (empresas auxiliares do transporte aéreo). Deste montante, R$ 1,2 bilhão correspondem à participação das Esatas, cerca de 31% do mercado. Em todo o mundo, a média de participação das Esatas é de 50% do mercado, ou seja, há potencial para crescer, mesmo sem aumento da oferta de voos.
Em todo país, existem hoje 122 esatas no Brasil e juntas empregam 31.800 pessoas. Mais informações em www.abesata.org