•    EBIT Ajustado aumenta nos primeiros três meses •    Resultados positivos na Lufthansa Passenger Airlines •    Reduções de custos unitários compensam receitas menores •    Todos as áreas de negócios exceto Lufthansa Cargo dentro do previsto •    Confirmada previsão de resultados para 2016

 

 

•    EBIT Ajustado aumenta nos primeiros três meses

•    Resultados positivos na Lufthansa Passenger Airlines

•    Reduções de custos unitários compensam receitas menores

•    Todos as áreas de negócios exceto Lufthansa Cargo dentro do previsto

 

•    Confirmada previsão de resultados para 2016

 

“Iniciamos o novo exercício comercial de forma sólida”, disse Simone Menne, diretora financeira da Deutsche Lufthansa AG. “Observamos pressão significativa sobre os preços das nossas empresas aéreas de passageiros, e mais ainda sobre os da Lufthansa Cargo. Mas a redução substancial dos custos unitários nas nossas empresas aéreas de passageiros mais do que compensou o declínio dos preços. E não estamos nos beneficiando somente de mais reduções no custo de combustíveis e de efeitos não recorrentes. Melhoramos, também, nossa estrutura de custos operacionais, o que representa uma mudança importante na tendência evolutiva dos nossos custos unitários.”

 

“O começo da nova Eurowings também foi marcado pelo sucesso,” continuou Simone Menne. “Nos primeiros três meses, o fator de ocupação de assentos chegou a encorajadores 94,2% em seus novos voos de longa distância. O retorno dos clientes também tem sido muito positivo. Seu resultado no primeiro trimestre ficou aquém do do ano passado, o que se deve parcialmente aos custos de lançamento da empresa, e sentimos que a nova Eurowings está no caminho certo.”

 

O faturamento total do Lufthansa Group no primeiro trimestre de 2016 diminuiu 0,8%, para 6,9 bilhões de euros. Apesar do volume sensivelmente maior de passageiros, as receitas do tráfego diminuíram 3,9%, o que reflete a substancial pressão sobre os preços enfrentada pelas empresas aéreas e os negócios de carga do grupo. O principal indicador financeiro do êxito dos negócios do grupo – seu EBIT Ajustado -, porém, aumentou 114 milhões de euros, chegando a -53 milhões de euros.

 

Este aumento decisivo do resultado no tradicionalmente fraco primeiro trimestre deve ser atribuído não somente às vantagens decorrentes da redução continuada dos custos de combustível, que chegaram a 237 milhões de euros no período, mas também a uma redução de 4,0% nos custos unitários, excluídos os impactos de combustível e câmbio. Nos resultados do grupo no primeiro trimestre de 2015 estavam incluídos 100 milhões de euros de despesas com a depreciação do bolívar venezuelano e efeitos de greves. Isso influenciou de forma positiva a evolução relativa dos custos unitários no primeiro trimestre desse ano. Mas os custos unitários do primeiro trimestre de 2016 também refletem o sucesso das medidas de redução de custos aplicadas em todo o Lufthansa Group, ao mesmo tempo em que o crescimento da Eurowings também teve influência positiva sobre os níveis gerais dos custos unitários.

 

Os rendimentos líquidos do grupo no primeiro trimestre chegaram a -8 milhões de euros (1º trim. 2015: 425 milhões de euros). Isso significa um aumento de 70 milhões de euros em relação ao resultado ajustado do ano anterior, já que o resultado do primeiro trimestre de 2015 incluía um lucro financeiro de 503 milhões de euros decorrente da conversão antecipada das obrigações convertíveis da JetBlue. O fluxo de caixa decorrente das atividades operacionais no primeiro trimestre diminuiu 21,5%, para 1,1 bilhão de euros. Isso se deve principalmente à tendência a mais reservas de curto prazo: os voos são reservados mais perto da data de partida, o que faz com que a empresa receba o dinheiro mais tarde. Esse efeito, porém, deverá desaparecer nos próximos meses, desde que as reservas de um modo geral se mantenham nos níveis atuais. A cota de capital próprio retrocedeu 3,7 pontos percentuais, para 14,5%, quase inteiramente devido às provisões de aposentadoria, 1,5 bilhão de euros maiores em decorrência da redução da taxa de desconto.

 

“A contínua volatilidade dos juros mostra, mais uma vez, como a mudança do sistema de aposentadoria é importante para nossa estabilidade financeira a longo prazo. Com Verdi, já conseguimos transferir nosso maior grupo de funcionários para o novo sistema”, enfatizou Simone Menne.

 

Lufthansa Passenger Airlines aumenta EBIT em 244 milhões de euros

O aumento dos rendimentos do Lufthansa Group no primeiro trimestre é encabeçado pela Lufthansa Passenger Airlines e a Austrian Airlines. As demais empresas aéreas do grupo reportaram resultados menores. O EBIT Ajustado da Lufthansa Passenger Airlines aumentou 244 milhões de euros, o da Austrian Airlines 23 milhões de euros. O EBIT Ajustado da SWISS diminuiu 28 milhões de euros, em grande parte devido à demanda em face do forte franco suíço. A Eurowings, cujos resultados estão sendo reportados separadamente pela primeira vez, obteve um EBIT Ajustado no primeiro trimestre 33 milhões de euros menor do que o do ano anterior, refletindo os custos iniciais de introdução dos voos de longa distância da empresa e os custos de configuração estrutural.

 

A Lufthansa Cargo registrou um decréscimo substancial de 71 milhões de euros em seu EBIT Ajustado no primeiro trimestre. Alta capacidade ociosa, principalmente nas rotas transatlânticas, e baixa demanda levaram a uma retração de 21,8% no faturamento da carga. A Lufthansa Cargo está se preparando para um exercício extremamente difícil. O EBIT Ajustado provavelmente ficará sensivelmente aquém do do ano anterior. Há poucas semanas foi introduzido um programa de redução de custos adicional. Os resultados das áreas de negócios Técnica e Catering no primeiro trimestre ficaram 20 milhões de euros aquém dos do ano anterior.

 

O Lufthansa Group espera EBIT Ajustado levemente acima do do ano anterior

A previsão de resultado do Lufthansa Group para este ano continua inalterado: o grupo espera obter um EBIT Ajustado levemente acima do do ano anterior, de 1,8 bilhão de euros. Essa previsão, porém, não cinclui impactos negativos sobre o resultado decorrentes de possíveis greves. O grupo não conta com diminuição da pressão sobre os preços nos setores de transporte de passageiros e carga. Os yields estão particularmente sob pressão nos voos de e para a América do Sul, resultante das atuais economias enfraquecidas da região. Na área de tráfego Ásia, chama atenção o menor volume de reservas de grupos de viagem chineses e japoneses. Em compensação, tanto a Europa como a América do Norte, maiores e mais importantes áreas de tráfego da Lufthansa, mostram tendências mais estáveis

 

“As tendências que observamos nos últimos meses devem continuar no presente trimestre,” concluiu Simone Menne. “A intensidade da concorrência e as pressões resultantes sobre os preços não deverão diminuir – até por causa dos baixos custos de combustível. Por isso é importante que continuemos a trabalhar insistentemente nas nossas posições de custos. Mantemos firmemente nosso objetivo de diminuir nossos custos unitários neste ano, ajustados dos impactos de combustível e câmbio.”

 

O relatório intermediário do primeiro trimestre de 2016 foi publicado às 7h30 (CET) em 3 de maio em www.lufthansagroup.com/investor-relations.

 

Sobre a Lufthansa

Uma das maiores e mais prestigiadas empresas aéreas do mundo, a Lufthansa, atualmente voa para 205 destinos em 75 países, com centros de distribuição em Frankfurt e Munique. Com a aquisição da Austrian Airlines, SWISS e parte da Brussels Airlines pelo Grupo Lufthansa, Viena, Bruxelas e Zurique foram incluídos como centros de distribuição adicionais. O grupo todo transportou um total de 108 milhões de passageiros em 2015. Em 2016, o novo horário de voos do Grupo, iniciado em 27 de março, oferece mais de 11.500 frequências semanais para 316 destinos em 101 países em todo o mundo. Inovadora da indústria, há muito a Lufthansa está comprometida com a proteção ao meio ambiente e a sustentabilidade, operando a frota tecnologicamente mais avançada e mais eficiente no consumo de combustíveis do mundo. Sua frota de longa distância de e para a América Latina inclui o Boeing 747-8 um dos aviões de passageiros Lufthansa mais ecológicos da indústria. A Lufthansa foi cliente lançadora do Boeing 747-8. Atualmente, o Grupo Lufthansa tem mais de 251 aviões novos encomendados, a serem entregues até 2025. Este ano, o Grupo Lufthansa deverá receber 52 aviões novos, inclusive dois modelos novos – o Airbus A320neo e o A350 – só para a Lufthansa. Conhecida por seus serviços premium, a Lufthansa continua construindo novas lounges ou aumentando as facilidades das existentes em sua malha aérea mundial. Agora, toda a frota de longa distância Lufthansa oferece todos os novos equipamentos de bordo em todas as classes – chegando ainda mais próximo de se tornar a primeira empresa aérea cinco-estrelas do hemisfério ocidental. Sem contar que quase toda a frota Lufthansa de longa distância está equipada com seu serviço de internet banda larga sem fio a bordo, o FlyNet. Para mais informações ou reservas, visite www.LH.com.