Pesquisa divulgada pela Rio CVB destaca, ainda, incremento de 50% no período dos Jogos Paralímpicos
Aumentou 289% o número de voos internacionais para o Rio de Janeiro entre 25 de julho e 21 de agosto deste ano – o que corresponde a 10 dias antes e a data do encerramento dos Jogos Olímpicos – na comparação com o mesmo período de 2015. São 45,4 mil viagens já agendadas nesse intervalo. Para a Paralimpíada, a alta até agora é de 50% em relação ao ano passado, de 31 de agosto a 18 de setembro.
De acordo com a pesquisa, divulgada pelo Rio Convention & Visitors Bureau em parceria com a ForwardKeys, o maior pico de chegadas acontece em 04 de agosto, véspera da cerimônia de abertura da Olimpíada Rio 2016. Entre os países, China, Japão e Estados Unidos serão os maiores emissores de turistas para Olimpíada e Paralimpíada.
“Os grandes eventos são oportunidades únicas de entrada do País diante da grande competitividade do setor no mercado internacional. Esse estudo é fundamental para planejarmos e definirmos ações antecipadas que impactem positivamente o turismo brasileiro, um dos maiores geradores de emprego e renda no País”, disse o presidente substituto da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Gilson Lira.
O levantamento também destaca a ocupação hoteleira, que deve ficar acima de 208% para o período do mundial. A apuração mostra, ainda, que 63% dos visitantes internacionais com data de chegada prevista para antes das Olimpíadas, ficarão, em média, 14 dias na capital fluminense.
As reservas internacionais para os Jogos se apresentam aproximadamente três vezes superior ao índice registrado em 2015. Em paralelo, a capacidade dos voos, de acordo com a base de pesquisa divulgada, também aumentou, atingindo um incremento de 17% em relação ao ano passado.
"Neste momento difícil, onde identificamos uma enorme expansão da oferta hoteleira, somada às crises política e econômica do país, nossa indústria precisa estar atenta e com informações consistentes de forma a tomar decisões estratégicas que visem minimizar os impactos negativos", explica o presidente-executivo do Rio CVB, Alfredo Lopes.